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O corpo do emigrante de Vila Meã, de 29 anos, que há uma semana foi assassinado na Suíça à facada por um islamista radical, foi sepultado esta tarde no cemitério de Real, Amarante.
O funeral realizou-se sob uma enorme comoção dos presentes que, em silêncio, se despediram do jovem. O corpo foi depositado em jazigo familiar, no cemitério localizado paredes meias com o campo de futebol da terra onde João Azevedo chegou a alinhar com a camisola do Atlético Clube de Vila Meã.
Lavada em lágrimas, sempre amparada pelo marido, Rosa Silva, despediu-se do João, “o meu filho que nunca mais voltarei a ver”, disse a progenitora em voz sofrida.
Apesar das medidas de confinamento impostas pelas Direção Geral de Saúde (DGS), por causa da pandemia, e da chuva que se abateu sobre o Baixo Tâmega, foram muitos aqueles que participaram nas exéquias.
O corpo havida chegado, horas antes, às 8 horas da manhã, ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. À sua espera estava um carro fúnebre que o transportou para a capela mortuária de Real, onde foi velado durante a manhã.
João Azevedo foi assinado à facada, no dia 12 de setembro, por um rapaz de 26 anos com dupla nacionalidade – turca e suíça. No momento da detenção o suspeito tinha em sua pose uma faca e um livro do Corão.