Gestão do Memorial de Alpendorada passa a Municipal

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A Presidente do Município do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, e a Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, assinaram no final de setembro o Auto de Transferência de Competências de Gestão, Valorização e Conservação do Imóvel Classificado “Memorial de Alpendorada”.

A sessão marcou os primeiros autos de transferência de competências de gestão, valorização e conservação para os Municípios, no domínio da Cultura. Num total de oito equipamentos transferidos, foram assinados autos com os Municípios do Marco de Canaveses, de Belmonte, de Celorico de Basto, de Idanha-a-Nova, de Mesão Frio, de Montemor-o-Velho, de Penacova e de Portimão.

A cerimónia que decorreu na Sé Catedral da Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha contou também com a presença da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, e do Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho.

Memorial de Alpendorada

Foi durante o século XIII que se edificou um conjunto de monumentos que, cumprindo as funções funerárias e de memória, apenas se encontram em território português.

Embora surjam com alguma frequência em caminhos importantes, contrariando a tendência da época para localizar as necrópoles junto a igrejas e capelas.

De um modo geral correspondem a sepulturas dos fiéis de Deus, ou seja, daqueles que tiveram morte acidental ou em duelo, estando por isso proibidos de se sepultarem em locais sagrados.

O Memorial de Alpendorada deve ser entendido neste contexto, conforme nos indica a espada gravada nas pedras superiores do plinto que serve de base ao seu arco.

Este símbolo da nobreza encontrava-se igualmente no Memorial de Lordelo (Baião), demolido no século XIX, e prevalece no de Sobrado (Castelo de Paiva).

Em Alpendorada estamos diante de uma sepultura de um cavaleiro que se poderá associar a D. Sousino Alvares, figura também ligada ao Memorial da Ermida (Penafiel), embora a tradição ainda ligue estes dois monumentos à figura da beata D. Mafalda.

Edificado em granito, o seu arco de volta perfeita apoia-se sobre uma base paralelepipédica com dupla cavidade.

 

António Orlando

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