Amadeo volta a ser vítima de uma pandemia

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A pandemia da Covid-19 também está a alterar os planos das produções nacionais. Desta vez atingiu o filme biográfico de Vicente Alves do Ó, “Amadeo”, sobre o pintor português Amadeo de Souza-Cardoso. A estreia estava agendada para o dia 12 de novembro, mas foi adiada para uma data ainda não definida de 2021.

O adiamento foi partilhado pelo realizador no Facebook, numa mensagem em que refere: “O ‘Amadeo’ não estreará dia 12 de novembro como estava anunciado. As condições em que nos encontramos devido à pandemia não promete muito e estamos quase todos a adiar as estreias. Em breve anunciamos a nova data.”

Depois de “Florbela” (2012) e “Al Berto” (2017)”, este terceiro filme biografico de Alves do Ó é inspirado na época e na obra do pintor nascido em Amarante e baseado em acontecimentos ocorridos entre 1911 e 1918, entre Paris, Manhufe (Amarante) e Espinho.

O filme recria momentos como aquele em que Amadeo de Souza-Cardoso apresentou os primeiros trabalhos no atelier em Paris em 1911, bem como a relação com os artistas Robert e Sonia Delaunay, a exposição no Salão de Festas do Jardim Passos Manuel, no Porto em 1916, e o período que antecede à sua morte em 1918, aos 30 anos.

Rafael Morais lidera o elenco que conta ainda com a atriz Ana Lopes no papel da esposa do pintor, Lucie Pecetto, José Neves como Almada Negreiros, Carla Chambel, Lúcia Moniz, João Cachola, Rogério Samora, Ana Vilela da Costa, José Pimentão, Manuela Couto, Mariana Pacheco e Eunice Muñoz.

“Em 2016, no Grand Palais de Paris, uma exposição sobre Amadeo de Souza-Cardoso recorda-o como um dos maiores pintores de arte moderna. Mas quem foi Amadeo? Nascido em Amarante, uma pequena cidade do norte de Portugal, morreu precocemente, no início do século XX, vítima da gripe espanhola. Amigo de Fernando Pessoa, Pablo Picasso, e da restante elite artística da primeira metade do século XX, Amadeo sobressai pela criatividade. Enquanto vive e trabalha em Paris, conhece Lucie, uma mulher italiana com quem decide casar. De regresso a Portugal, o casal enfrenta o maior dos desafios: continuar a criar sem a inspiração da Cidade das Luzes”, diz a sinopse oficial.

Com um orçamento superior a um milhão de euros, “Amadeo” foi produzido pela Ukbar Filmes com o apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual, RTP, do Fundo de Turismo e Cinema e da Fundação Calouste Gulbenkian.

António Orlando

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