José Morais, comandante dos Bombeiros Voluntários de Paredes, foi eleito em lista única, no sábado, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto. O paredense sucede ao baionense, José Miranda.
Joaquim Oliveira e Silva, presidente da direção dos bombeiros de Matosinhos-Leça, foi eleito presidente da Assembleia-geral e Rui Coelho, presidente dos bombeiros da Póvoa de Varzim lidera o Conselho Fiscal.
A lista de José Morais recebeu 95,4% dos votos, ou seja, contou com o voto de 38 das 40 associações de corpos de bombeiros do distrito do Porto que podiam exercer o seu direito de voto.
O mandato é de três anos (2021 – 2023)
O novo presidente tem como um dos princípios fundamentais do mandato a “inclusão de todos num caminho comum. O facto de exercer o cargo de comandante do corpo de bombeiros de Paredes há 20 anos, tem-me permitido robustecer o conhecimento nas diversas dinâmicas do setor da proteção e socorro, nomeadamente na Proteção Civil onde exerci funções durante 14 anos e na Liga dos Bombeiros Portugueses onde exerci o cargo de vice-presidente até ao momento que decidi abraçar este novo desafio” sustenta.
Outros dos objetivos do novo presidente da Federação Distrital passam por fortalecer a comunicação através de todos os canais existentes, trazendo mais conhecimento, proximidade e motivação; promover e apoiar a realização anual de um encontro das escolas de infantes e cadetes; constituir um núcleo de manobras e desporto para dar continuidade ao trabalho que tem sido feito ao nível dos concursos Distritais de Manobras e ao Bombeiros de Ferro, realizar o dia do Bombeiros Portugueses no Distrito; elaborar uma proposta base de benefícios sociais para os bombeiros.
José Morais pretende ainda ter uma “atitude pró-ativa” em todos os assuntos de relevância para o setor e em particular para a revisão do protocolo entre INEM e Associações para a constituição de PEM; revisão dos acordos de cooperação com o INEM; revisão dos valores comparticipados pelo SNS com os encargos decorrentes do transporte de doentes.
Entre as metas está ainda efetuar o acompanhamento na implementação de novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) e revisão do respetivo protocolo; acompanhamento da implementação da Regionalização do Setor da Proteção Civil; promoção de parcerias/protocolos dinamizando a economia de escala com fornecedores de serviços e apoiar as Federadas na apresentação de candidaturas a fundos comunitários.