O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou esta quinta-feira a renovação do estado de emergência por mais 15 dias, até 7 de janeiro, e pediu aos portugueses bom senso na celebração do Natal. António Costa está de quarentena por causa de Emannuel Macron, Presidente da França.
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Esta quinta-feira, Portugal registou mais 4320 infetados e 87 mortes por covid-19, ultrapassando as 5900 vítimas mortais desde o início da pandemia. Na região, por exemplo, ontem faleceram cinco utentes do Lar da Misericórdia de Amarante e um na Misericórdia de Baião, no Lar de Santa Marinha do Zêzere.
Marcelo Rebelo de Sousa defende que todos os portugueses devem procurar cumprir esse “contrato de confiança” nesta quadra, para conter a propagação da covid-19, e volta a aconselhar que “não haja ilusões” quanto ao processo de vacinação.
Segundo o Presidente da República, “não haverá senão um número muito pequeno de vacinados em janeiro – os que tiverem recebido a segunda dose a partir de 27 de janeiro -, e, muito menos haverá, nem em janeiro, nem nos meses imediatos, os milhões de vacinados necessários para assegurar uma ampla imunização que trave a pandemia”.
O chefe de Estado adverte para os efeitos que os portugueses “sofrerão na vida, na saúde, no desemprego, nos rendimentos”, por causa do que tiverem “feito ou deixado de fazer neste Natal”.
Durante a atual pandemia de covid-19, o estado de emergência foi decretado para permitir medidas para conter a propagação desta doença e vigorou por 45 dias, de 19 de março a 2 de maio, com duas renovações sucessivas.
Passados seis meses, voltou a ser decretado, com efeitos a partir de 9 de novembro, e esta foi a sua terceira renovação consecutiva.
António Costa de quarentena
Pelo menos cinco líderes da União Europeia entraram em quarentena por terem estado nos últimos dias com o presidente francês, Emmanuel Macron, que esta quinta-feira se confirmou estar infetado com covid-19.
Os chefes dos governos português, António Costa, belga, Alexander de Croo, espanhol, Pedro Sánchez, e luxemburguês, Xavier Bettel, bem como o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, isolaram-se voluntariamente, por precaução.
Todos estiveram juntos no Conselho Europeu de 10 e 11 deste mês, em Bruxelas, sendo que António Costa voltou a estar com Macron na quarta-feira.