À medida que vão surgindo novas notícias sobre a variante mais contagiosa que surgiu nas últimas semanas no Reino Unido, os dados observados em Portugal indicam que também por cá se encontram novas mutações ainda que distintas da inglesa que, por enquanto, não foi oficialmente detetada no País.
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De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Saúde Pública Ricardo Jorge, citado pela “Lusa”, a segunda vaga que assolou o País trouxe consigo três novas variantes do SARS-CoV-2. Segundo os dados analisados pelos especialistas, estas três variantes cuja mutação incide essencialmente na proteína spike ou espigão, que permite que o vírus se ligue às células humanas foram as principais responsáveis pela maioria das transmissões dos últimos meses.
A mutação do vírus é vista pelos investigadores como algo “perfeitamente normal”, sendo que nem estas nem a variante inglesa serão as últimas que veremos do novo cornavírus. Quanto à severidade da doença provocada por estas novas variantes, bem como a sua letalidade, João Paulo Gomes, responsável pela unidade de bioinformática do Dep. de Doenças Infecciosas do INSA, “não há qualquer evidência de que exista uma maior severidade”.