“Fenómeno” André Ventura travado na região por Tino de Rans. Marcelo diz-se Presidente de Todos

Marco de Canaveses foi o único concelho do Baixo Tâmega que não deu o 3º lugar nas presidenciais a André Ventura. No distrito do Porto, além do Marco de Canaveses, Penafiel e Paredes optaram por dar a terceira posição a Vitorino Silva (Tino de Rans). A votação em André Ventura nestes três concelhos deu apenas para ser o quarto candidato mais votado.  

No caso especifico do concelho do Marco de Canaveses, Vitorino Silva com 8,26% (1.595) votos levou a melhor sobre o candidato do Chega por 233 votos. André Ventura obteve 7,05% da votação, ou seja, um total de 1.362 votos.  

Para este desfecho contribuiu decisivamente as boas votações alcançadas por Tino de Rans nas freguesias de Vila Boa do Bispo, Alpendorada Várzea e Torrão, Sande e S. Lourenço do Douro, Vila Boa do Bispo e Maureles, freguesias onde o candidato de Rans, Penafiel, foi o segundo mais votado.  

André Ventura apenas chegou a ser o segundo candidato mais votado numa freguesia, em Tabuado. 

Nos restantes concelhos, excetuando Resende, André Ventura foi o 3º candidato mais votado; em Resende, o candidato do Chega foi mais votado atrás de Marcelo Rebelo de Sousa.  

Nestes cinco concelhos que fazem parte da Associação de Municípios do Baixo Tâmega o candidato do Chega somou 4.244 votos (Amarante – 1527; Marco de Canaveses – 1362; Baião – 500; Celorico de Basto – 497; Resende – 358). 

TOTAIS NACIONAIS 

Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito Presidente da República com 60,76% dos votos (2.519.599 votos), uma vitória esmagadora em todos os distritos do País. 
 
Ana Gomes ficou em segundo com 12,96% (536.236 votos) e André Ventura em terceiro com 11,89% (493.162). 

Segue-se João Ferreira com 4,33%, Marisa Matias com 3,94%, Tiago Mayan Gonçalves com 3,20% e por último Vitorino Silva com 2,95%.  
 
Foram contados 46.864 votos em branco (1,11%) e votos nulos foram 39.853 (0,94%). 

MARCELO “PROFUNDAMENTE HONRADO” PARA SER “PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESES E NÃO DE FACÇÃO” 

Marcelo Rebelo de Sousa declarou-se “profundamente honrado” pela confiança manifestada pelos portugueses em condições tão difíceis, lembrando no início do seu discurso os mortos com covid-19. 

Agradecendo de “coração aberto” a quem votou nele, o Presidente deixou também uma palavra a quem não o fez, pois “o Presidente é um só e só um e representa todo o Portugal”. 

“Tenho a exata consciência que a confiança agora renovada é tudo menos um cheque em branco e diz que tem de continuar a ser um Presidente de todos e de cada um dos portugueses”, começou por dizer, frisando que não pode ser um presidente “de uns contra os maus, que não seja de facção, que respeite o pluralismo e a diferença e que nunca desista da justiça social”. 

Fazendo referência à abstenção, Marcelo lembrou que, mesmo assim, se registou uma “subida significativa do voto absoluto em relação há cinco anos”. 

O Presidente da República reeleito defendeu ainda a necessidade de uma revisão legislativa antes de novas eleições, “daquilo que se concluiu dever ser revisto”, e também para que se possa avançar com a possibilidade do voto por correspondência. 

Carlos Moura

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