A chuva forte que tem caído nas últimas horas encheu o leito dos rios na região do Baixo Tâmega.
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O rio Tâmega, em Amarante por exemplo, já inundou as margens onde a cota é mais baixa. Ainda assim, os bombeiros dizem que para já não há aviso de cheia que possa colocar em risco os bens dos habitantes e comerciantes na baixa da cidade, designadamente na zona do Arquinho.
As zonas mais afetadas são em caminhos pedonais à beira rio, designadamente na Torre, e na estrada de “acesso aos poços”.
No Marco de Canaveses, o rio Ovelha, afluente do Tâmega, já inundou a antiga praia da Pontinha, junto à foz do rio de Galinhas. Em Penhalonga há registo de derrocadas na via pública.
O rio Douro também corre cheio. Na Régua o leito do rio subiu mais de dois metros, não se esperando, contundo, riscos acrescidos de cheia no dizer das autoridades.
Em Baião, ao final da manhã foi suspensa a circulação ferroviária na Linha do Douro entre as estações de Aregos e Mosteirô por risco iminente de queda de pedras sobre a via férrea. Ao final do dia, de acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP), foi restabelecida a circulação ferroviária entre Mosteirô e Aregos, após a conclusão dos trabalhos de desobstrução e limpeza da via-férrea. A circulação à passagem no local realiza-se de forma condicionada, tendo sido estabelecida a limitação de velocidade a 10Km”/H, adiantou a IP.
Na segunda-feira, a circulação da Linha do Douro, no troço entre as estações de Peso da Régua e do Pinhão (Alijó), também esteve suspensa devido à queda de pedras de grande dimensão sobre a via.