A Direcção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta quarta-feira que os testes laboratoriais vão ser alargados a todos os contactos, de alto e de baixo risco, e que haverá uma disponibilização generalizada de testes rápidos de antigénio (TRAg) nas unidades de saúde do SNS.
Além disso, serão implementados rastreios regulares com TRAg em escolas e sectores de atividade com elevada exposição social (como trabalhadores de fábricas e da construção civil).
A alteração deve-se tanto à “emergência das novas variantes de SARS-CoV-2” como à “diminuição da incidência diária de casos de infecção”, e tem como objectivo “reforçar e alargar as indicações para a realização de testes laboratoriais de forma a antecipar um desconfinamento controlado e optimizar a capacidade laboratorial do país, gradualmente expandida durante o ano de 2020”, esclarecem.
A DGS aponta ainda que “a utilização de TRAg tem sido progressivamente alargada, quer ao nível dos locais onde os TRAg podem ser realizados, quer ao nível dos profissionais que os podem realizar”.
Segundo anuncia em comunicado, a nova estratégia parte do contexto epidemiológico actual, e de uma revisão do acompanhamento da evidência científica, e das recomendações de peritos e parceiros nacionais e internacionais, que a DGS consulta no combate à covid-19.
Boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde dá conta que nesta quarta-feira o número de novos casos é menos de metade de há uma semana, quando se registaram 9083 casos. Os internamentos também continuam a descer, desde o dia 23 janeiro que o número não era tão baixo. Hoje há registo de 5829 internados, 853 em UCI, menos 241 do que ontem e menos nove em UCI. Há a lamentar ainda mais 161 mortes.