Linha do Douro. O Governo autorizou as Infraestruturas de Portugal (IP) a financiar a construção da futura subestação de tração elétrica de Bagaúste, no âmbito da eletrificação do troço ferroviário Marco de Canaveses-Peso da Régua, na linha do Douro.
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Refira-se que a eletrificação deste troço necessita de uma nova subestação que forneça energia elétrica à rede em Alta Tensão atendendo a que a energia que leva os comboios elétricos até ao Marco de Canaveses é insuficiente para alimentar o ramal do Douro.
Através da portaria n.º 124/2021, publicada esta quarta-feira, em Diário da República, a Secretária de Estado do Orçamento, Cláudia Joaquim e o Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Moreno Delgado, dão aval à IP para gastos “até ao montante global de 3 120 611,00 euros na condição da empreitada ter financiamento europeu com candidatura aprovada e sujeito a financiamento máximo nacional de 968 120,48 euros, não devendo a comparticipação pública nacional ultrapassar um cofinanciamento de 31,02 % do contrato”, pode ler-se.
Segundo a portaria que amanhã entra em vigor, os encargos orçamentais são repartidos em partes iguais de 1 560 305,50 euros, nos anos económicos de 2021 e 2022, por verbas do orçamento da Infraestruturas de Portugal, S. A.
A eletrificação e modernização da linha entre o Marco de Canaveses e a Régua, envolve um investimento estimado em 46,6 milhões de euros e tem por objetivo potenciar o serviço regional entre Marco/Régua/Pocinho e reativar o serviço intercidades até à Régua (suspenso na década de 90 do século passado).
A empreitada que já deveria estar concluída em dezembro de 2019, está suspensa desde novembro de 2019 por problemas de natureza técnica com o consórcio projetista “obrigaram à revogação do contrato” de eletrificação da Linha do Douro que deveria estar concluída em dezembro de 2019, mas que até agora ainda não começou.