Pandemia. Portugal ultrapassou, esta quarta-feira, a ‘barreira’ dos 815 mil casos de Covid-19 (815.570), ao reportar, nas últimas 24 horas, mais 673 infeções. Em comparação a ontem, há uma variação de 0,08% no número de casos. Bébé nasce com anticorpos contra a covid-19
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), há ainda a registar mais 15 mortes, sendo que o total acumulado de óbitos ascende aos 16.722. Em relação a terça-feira, há uma variação de 0,09% no número de vítimas mortais.
O relatório da situação do país indica ainda que há um aumento do Rt (indicador de transmissibilidade) no país. Na terça-feira, o Rt de Portugal estava nos 0,83 (0,79 no continente) e está esta quarta-feira nos 0,84 (0,80 no continente).
O número de internamentos continua em trajetória descendente, sendo que hoje há menos 99 pessoas internadas em enfermarias (856 no total) em relação a ontem e há menos oito internadas em unidades de cuidados intensivos (205 no total).
O número de recuperados das últimas 24 horas é de 1.058, o que eleva o número de recuperados desde o início da pandemia para os 764.019.
De salientar ainda que há no país, esta quarta-feira, 34.829 casos ativos de SARS-CoV-2 (menos 400 do que ontem).
O Norte contabiliza, esta quarta-feira, mais 246 casos da doença (328.939) e três mortos (5.284). Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, que soma mais 245 infetados (308.963) e 10 vítimas mortais (7.055).
Bébé nasce com anticorpos contra a covid-19
Nasceu um bebé com anticorpos contra a Covid-19, no estado norte-americano da Florida. Será o o primeiro caso conhecido no mundo.
A mãe da criança, profissional de saúde que tem trabalhado na linha da frente do combate à pandemia, recebeu a primeira dose da vacina da Moderna às 36 semanas de gravidez e terá passado os anticorpos ao bebé.
Quando deu à luz, três semanas depois, as análises ao sangue do bebé, do sexo feminino, revelaram que já tinha anticorpos contra a doença.
Ainda assim, os pediatras explicam que há certos fatores que indicam que os recém-nascidos cujas mães foram vacinadas continuam a correr risco de infeção.
“É preciso mais estudos para determinar quanto tempo esta proteção dura, qual o nível de proteção ou de quantos anticorpos precisa o bebé de ter para estar protegido”, explicou o médico Chad Rudnick citado pelas agências internacionais.
Os detalhes da descoberta constam de um artigo pré-publicado na plataforma MedRxiv e que aguarda agora revisão para confirmar se este é, de facto, o primeiro caso deste tipo a ser conhecido.
Algumas farmacêuticas começaram agora a incluir mulheres grávidas nos estudos da vacina contra a Covid-19.