Tribunal obriga Câmara de Amarante a retomar o Festival MIMO, cancelado devido à pandemia

FESTIVAL. Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu razão à empresa promotora do festival, que exigia o cumprimento dos contrato

Foto Octávio Passos/global Imagens

A Câmara de Amarante vai ter que retomar o Festival MIMO, que foi cancelado devido à covid-19. O Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu razão à empresa promotora do festival, que exigia o cumprimento dos contrato, ao abrigo do regime excecional de resposta à pandemia, lançado pelo Governo.

Ao abrigo do decreto-lei 10-I de 2020, que estabeleceu medidas exececionais de apoio às artes e à cultura em tempo de pandemia, o Tribunal Administrativo do Porto condenou a Câmara de Amarante a retomar o contrato e a pagar 447 mil euros, correspondentes a 50% do custo do festival.

A autarquia recorreu da sentença, mas o Tribunal Administrativo do Norte voltou a dar razão aos promotores do MIMO.

Confrmada a sentença, a Câmara de Amarante fez saber que pretende reagendar as próximas edições do MIMO para julho de 2022 e julho de 2023. Quanto aos 447 mil euros em dívida, a autarquia entende que o pagamento deve ser faseado e suteito à prestação de duas cauções, leitura que os promotores do festival consideram abusiva.

O diferendo entre o Mimo e a Câmara de Amarante arrasta-se há mais de um ano.

António Orlando

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