CIM do Tâmega e Sousa lança apelo à população por causa de planta invasora

AMBIENTE. CIM do Tâmega e Sousa integra grupo de trabalho sobre planta invasora Fallopia japonica. Grupo visa sensibilizar para a eliminação da espécie invasora. A planta estará a espalhar-se pelo Norte de Portugal, tendo sido já identificada no Tâmega e Sousa

Fallopia japonica, uma das 100 piores espécies invasoras do mundo

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) integra grupo de trabalho que se encontra a fazer o mapeamento na região do Tâmega e Sousa, da espécie invasora Sanguinária-do-Japão (Fallopia japonica = Reynoutria japonica), uma planta classificada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como uma das 100 piores espécies invasoras do mundo. A planta estará a espalhar-se pelo Norte de Portugal, tendo sido já identificada no Tâmega e Sousa.

A Fallopia japonica é uma planta de grande porte e com raízes profundas. Trata-se de uma espécie que causa danos graves na biodiversidade e em infraestruturas, já que nasce sobretudo na margem de rios e ribeiras, mas também em terrenos agrícolas e jardins, junto a casas, muros, pavimentos,passeios, estradas, bordas de caminhos e lugares de resíduos. As suas raízes podem danificar essas infraestruturas e interferir com as canalizações, danificando tubagens e entupindo fossas, ao explorar fendas em busca de água. “Os custos de controlo e reparação dos danos causados podem ser muito avultados, reforçando, por isso, a necessidade de atuação o mais cedo possível”, explica fonte da CIM.

Mais frequente no noroeste do país, a Fallopia japonica está a progredir para sul, pelo menos até Coimbra, e para o interior. A gravidade da situação levou à criação deste grupo de trabalho, que está a proceder à localização e mapeamento da espécie nas suas áreas de intervenção, tendo como prioridade a sua deteção precoce e eliminação rápida. O grupo de trabalho está ainda a preparar um plano de ação, que incluirá a definição de medidas de prevenção, controlo, divulgação e sensibilização.

A CIM do Tâmega e Sousa apela às pessoas que avistarem a planta na região que o reportem na plataforma online Plantas invasoras em Portugal, acessível em ww.invasoras.pt/mapeamento, na app gratuita Plantas invasoras ou que contactem diretamente a CIM do Tâmega e Sousa, enviando e-mail para geral@cimtamegesousa.pt

Grupo de Trabalho Fallopia

A CIM do Tâmega e Sousa faz parte do grupo que integra também o projeto Plantas invasoras em Portugal, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, a Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra, a Universidade do Minho e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, as Infraestruturas de Portugal e mais quatro entidades intermunicipais da região Norte – Área Metropolitana do Porto, CIM do Alto Minho, CIM do Ave, CIM do Cávado –, entre outras entidades.

António Orlando

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