URBANO. As principais artérias da cidade do Marco de Canaveses que em 2013 foram empedradas com cubos toscos começam a ser asfaltadas na próxima segunda-feira, 10 maio. Os cubos vão ser arrancados e no seu lugar vai ser colocado alcatrão.
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A ideia da Câmara Municipal, dona da obra, é acabar com a trepidação das viaturas, geradora de avarias mecânicas e de nervos, muitos, em quem ali conduz. “ Basta pensar no que é passar aqui uma ambulância com um doente tendo esta morfologia irregular dos cubos”, sustenta, Bruno Magalhães, o vice-Presidente e responsável pelas Obras Municipais.
A empreitada, que se vai desenrolar por três fases, começa na rua General Humberto Delgado ( lateral ao Jardim Municipal). A 2ª fase será realizada entre o Mercado Municipal e o fim da Avenida Manuel Pereira Soares (antigo Largo dos Correios). A derradeira fase será feita ao longo da Avenida Francisco Sá Carneiro até às bombas da Galp. A previsão é de que a obra seja feita em 45 dias.
A substituição do piso das ruas na cidade do Marco é uma das promessas eleitorais com que os socialistas conseguiram arrebatar a câmara ao PSD nas eleições de 2017. “Só decorre agora porque, como sabem, o centro da cidade tem estado constantemente em obras de requalificação urbana, mesmo com a pandemia, nunca parámos estas obras. Por isso, entendemos que esta deveria ser realizada após a finalização de um conjunto de intervenções que já estão em fase muito avançada”, justifica Cristina Vieira, Presidente da Câmara.
O custo das obras, suportado pelos cofres da autarquia, é de 80 mil euros.
Nervos
Os cubos “grotescos” foram colocados aquando das obras de regeneração Urbana levadas a cabo pelo anterior Executivo, cuja empreitada global ascendeu aos 4 milhões de euros comparticipados em 85% pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Desde logo a população mostrou o seu desagrado pela escolha dos materiais que causam grande vibração nas viaturas. O ponto alto da irritação, no caso dos comerciantes, aconteceu no verão de 2017 com a passagem da Volta a Portugal, quando a autarquia mandou espalhar terra para que os cubos não massacrassem o físico aos ciclistas. A passagem da caravana velocipédica fez levantar uma onda de poeira que invadiu lojas e habitações.