Sete exposições de arte contemporânea em “Diálogos com Amadeo” no Museu Municipal de Amarante

CULTURA. No dia da inauguração, no próximo sábado, dia 22, pelas 16h, realiza-se nos claustros do museu uma conversa intitulada: “Imagens para o museu: Pensar o contemporâneo”

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No Dia Internacional dos Museus, que é assinalado nesta terça-feira, 18 de maio, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC), em Amarante, anunciou a inauguração de sete exposições individuais de seis artistas que representam as novas gerações, meios, técnicas e contextos através dos quais a Arte Contemporânea comunica com a obra de Amadeo de Souza-Cardoso. Para visitar a partir de 22 de maio.

As diferentes salas do MMASC, vão receber as obras de Cristina Massena, Nikias Skapinakis, Avelino Sá, José Loureiro, Sandra Baía, e Alicia Eggert em “diálogo” com o legado de Amadeo indo ao seu encontro por quererem ver nele um início diverso para a arte portuguesa.

Com o comissariado geral do galerista Fernando Santos, estas exposições podem ser visitadas no MMASC a partir de 22 de maio, de terça-feira de domingo, entre as 9h30 e as 12h30, e as 14h00 e as 17h30. A entrada tem o valor simbólico de 1 euro.

No dia da inauguração, no próximo sábado, dia 22, pelas 16h, realiza-se nos claustros do MMASC uma conversa intitulada: “Imagens para o museu: Pensar o contemporâneo” com o crítico de arte, professor e curador Bernardo Pinto de Almeida; o colecionador António Cachola; o arquiteto Camilo Rebelo; o crítico de arte e diretor da revista galega, Dardo, David Barro; e o artista plástico Pedro Calapez.

O acesso é livre, mas limitado à lotação de acordo com as diretrizes da Direção Geral de Saúde.

SABER MAIS

  • Cristina Massena (Porto, 1977), que trabalha as questões antitéticas entre a matéria que constitui a sua obra escultórica e as formas que a mesma pode adquirir, sendo que a referência arquitectónica se aproxima de uma certa abstração geométrica que lembra Amadeo;
  • Nikias Skapinakis (Lisboa, 1931-2020), premiado com o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2005, possui uma vasta obra que ocupa um lugar indiscutível na história da arte nacional – aqui em exposição as últimas peças feitas antes de falecer –, pautada pela prática imaculada da pintura na sua técnica e no pensamento que pode levar à abstração das formas;
  • Avelino Sá (Santa Maria da Feira, 1961), Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2013, reflete acerca da forma como a pintura pode ser lugar de silêncio e de impermanência quando aliada à palavra escrita;
  • José Loureiro (Mangualde, 1961), conhecido pelo corpo artístico marcado pela ironia dos conceitos à volta dos quais constrói as suas séries, sendo que para esta exposição apresenta as figuras humanoides numa composição feita de partes distintas;
  • Sandra Baía (Lisboa, 1968), trabalha com um âmbito alargado de materiais industriais e de técnicas enquanto meios, como metáfora para uma indústria pós-moderna e fragmentada;
  • Alicia Eggert (EUA, 1981), debruça-se sobre a relação entre a linguagem, a imagem, o tempo e a forma como a luz viaja através do Espaço/Tempo, ou até a forma como as formas podem ser capazes de transcender completamente o Espaço e o Tempo.

António Orlando

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