SOCIEDADE: Factos ocorreram entre 2011 e 2014, anos em que foram emitidas e entregadas faturas com serviços fictícios

O Ministério Público (MP) de Paredes, da comarca de Porto-Este deduziu uma acusação devido a negócios fictícios, a coberto de faturas falsas, que resultaram numa fraude fiscal de quase 370 mil euros, que envolveu 15 pessoas e 10 sociedades.
Os factos ocorreram entre 2011 e 2014, anos em que uma das sociedades arguidas “imputou em sede de IRC [Imposto sobre Rendimentos Coletivos] montantes suportados em faturas referentes a prestação de serviços e aquisição de mercadoria fictícios”, explica a Procuradoria Regional do Porto em comunicado.
A sociedade em causa contou com a colaboração dos demais arguidos que “emitiram e entregaram faturas com serviços fictícios, tudo com vista à diminuição das receitas tributárias ao Estado, visando a obtenção de proveitos económicos a que sabiam não ter direito”. Contas feitas pelo Ministério Público, ficou por pagar à administração fiscal um total de 368.933,01 euros de IRC, valor que o procurador do processo promove que os arguidos entreguem ao Estado.
Este esquema contabiliza alegadas práticas de 13 crimes de fraude fiscal qualificada, 12 deles na forma qualificada.