SOCIEDADE: Câmara Municipal disponibiliza dois albergues e de dois apartamentos, de tipologia T3 e T4, para acolher refugiados ucranianos. Autarquia estuda ainda outras soluções de acolhimento e de apoio, nomeadamente a abertura de um banco de recolha de bens e alimentos

A Câmara Municipal de Baião anunciou hoje que tem disponíveis quatro alojamentos para acolher refugiados da Guerra na Ucrânia. O Edil, Paulo Pereira, encetou esta manhã contactos, com o Gabinete de Secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira, de forma a disponibilizar alojamentos para cidadãos refugiados.
Estarão disponíveis para famílias ucranianas, no imediato, quatro instalações, devidamente equipadas, e que são propriedade da Câmara Municipal, tratando-se de dois albergues e de dois apartamentos, de tipologia T3 e T4. “Estamos ainda abertos à possibilidade de cedência doutras instalações mediante necessidade, ainda que venham a carecer de pequenas obras de adaptação”, acrescentou Paulo Pereira na comunicação que enviou ao Governo.
A autarquia encontra-se ainda a estudar outras soluções de acolhimento e de apoio, “nomeadamente a abertura de um banco de recolha de bens e alimentos, conforme as autoridades nacionais considerem conveniente”.
Na última sessão da Assembleia Municipal de Baião, realizada no passado sábado, “os deputados municipais aprovaram por unanimidade um voto de pesar pela invasão da Ucrânia pela Rússia e observaram um minuto de silêncio pelas vítimas deste conflito”.
Atualização a 02-03-2022
O Presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, estabeleceu contactos com as instituições de solidariedade social, com as corporações de bombeiros e com outras entidades e empresas locais. As entidades sociais Cecajuvi, Centro Social de Santa Cruz do Douro, OBER e Santa Casa da Misericórdia de Baião e as Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Baião e dos Bombeiros Voluntários de Santa Marinha do Zêzere já garantiram a cedência de alojamento ou apoio logístico.
Até ontem foram garantidas 12 soluções de alojamento, entre espaços da Câmara Municipal e de entidades de solidariedade social do concelho e corporações de bombeiros. No total poderão ser acolhidos 70 refugiados, sendo que “os espaços capazes de acolher cidadãos de imediato são 8, os espaços capazes de receber pessoas, a curto prazo, e que precisam de pequenas obras de remodelação são 2 e os espaços capazes de acolher temporariamente, e de forma transitória, são 2”, explica fonte da autarquia.