VIOLÊNCIA. Vítor Catão acusado de agredir um arbitro em S. Lourenço do Douro, ficou conhecido nos meandros do futebol pelos pelos impropérios e ameaças a dirigentes desportivos, designadamente a César Boaventura, o também polémico empresário com supostas ligações ao SL Benfica.
O dirigente do CD São Pedro da Cova, Vítor Catão foi apontado por uma testemunha como o autor da agressão a Ricardo Carriço, o árbitro do jogo de futebol, São Lourenço do Douro/São Pedro da Cova, realizado na noite de 30 de outubro, a contar para os oitavos-de-final da Taça A. F. Porto.
Após os incidentes, a GNR de Alpendorada com três carros patrulhas deslocou-se ao recinto de jogos de S. Lourenço de Douro e terá elaborado um auto de notícia por agressões ao árbitro, sendo testemunhas um Delegado e um Assistente de Recinto de Jogo (ARD), apurou o TTV. O processo foi encaminhado para o Tribunal, onde o Ministério Público deverá promover o habitual inquérito judicial.
Vítor Catão, além de dirigente do S. Pedro da Cova e fervoroso adepto do FC Porto, ficou conhecido nos meandros do futebol pelos pelos impropérios e ameaças a dirigentes desportivos, designadamente a César Boaventura, o também polémico empresário com supostas ligações ao SL Benfica.
Agora, Vítor Catão volta à ribalta por, alegadamente, ter “invadido o relvado” do São Lourenço do Douro, na sequência do golo da equipa da casa apontado por João Maia, que deixou a equipa marcuense na frente do marcador, a vencer por 1-0.
Ricardo Carriço exibiu o cartão vermelho ao dirigente do emblema de Gondomar, Vítor Catão, que posteriormente terá agredido “com dois muros” o juiz do encontro, em protesto por uma alegada falta que anularia o golo da nossa equipa, revelou António Monteiro, o presidente do São Lourenço do Douro.
“O jogo parou e depois agrediu o árbitro à entrada do túnel para os balneários. Tivemos de ligar para o 112, mandaram uma ambulância e fizeram-lhe os primeiros socorros”, concluiu.
O encontro foi suspenso aos 65 minutos por, no entender do árbitro Ricardo Carriço, não estarem reunidas as condições de segurança para a sua continuidade.
POLICIAMENTO
Fonte do S. Lourenço do Douro, explicou ao TTV que recorreu a Assistentes de Recintos Desportivos (ARD) para fazer a segurança do jogo “por indisponibilidade da GNR em fazer o policiamento”. Fonte policial indicou, por sua vez, que o pedido foi efetuado para além do prazo estabelecido para requerer o serviço.