O empresário David Pinheiro, que é presidente do Atlético Clube de Vila Meã, ficou em liberdade condicional até ao julgamento a troco de uma caução de 15 mil euros. Os outros arguidos, Danny Pinheiro, o treinador do Vila Meã, e o pai do técnico do clube da AF Porto, tiveram de pagar idêntica caução de 15 mil euros cada.

O empresário ligado à área do turismo, juntamente com outros dois indivíduos, tal como noticiado pelo TTV, foi detido pela Policia Judiciária pela suspeita de liderar um esquema de furto e falsificação de viaturas. Porsches, BMW´s ou Audi´s eram furtados e depois “maquilhados” física e documentalmente, para serem vendidos no mercado legal.
Os três indivíduos, empresários, foram interrogados no passado sábado pelo Juiz de Instrução Criminal da Comarca Porto Este, em Penafiel, acabaram por sair em liberdade. Porém, para que possam aguardar o desfecho do processo judicial em liberdade, cada um dos arguidos teve de pagar a caução de 15 mil euros e ficaram, igualmente, proibidos de comunicarem entre si e apresentarem-se periodicamente às autoridades.
Pelo que foi possível apurar a ponta da investigação terá tido por base o negócio de um carro de alta cilindrada, marca BMW, adquirido pelo treinador Danny Pinheiro, primo do presidente do clube de Vila Meã. O crédito do automóvel terá sido contratado por uma empresa onde David Pinheiro é sócio, juntamente com o pai do técnico. A viatura terá sido roubada. No momento da detenção, as autoridades apreenderam ainda armas e várias viaturas de alta cilindrada.
