“As Bravas” convidam comunidade para percurso sonoro e performativo em Amarante

DESAFIO. No âmbito da exposição “As Bravas” de Paulo Pimenta, patente nos Claustros do Mosteiro de São Gonçalo, a PELE – Associação Social e Cultura convida a comunidade para um percurso sonoro e performativo pelas ruas de Amarante.

Ao longo de duas horas, o percurso performativo As Bravas vai passar pelo Mercado Municipal, o Parque Florestal, atravessar a açude do rio passando pela Quelha das Garridas até ao Largo de Santa Clara, rumo ao Largo de São Gonçalo onde terminará junto à exposição, nos Claustros do Mosteiro.
“As Bravas: Um manifesto”

No âmbito da exposição “As Bravas” do fotógrafo Paulo Pimenta, patente nos Claustros do Mosteiro de São Gonçalo, em Amarante, a PELE – Associação Social e Cultura está a convidar a comunidade local a fazer um percurso sonoro e performativo agendado para as 17.30 horas, deste sábado, pelas ruas da cidade de Amarante.

A iniciativa enquadra-se na exposição “As Bravas”, mostra que retrata um grupo de mulheres de localidades da serra do Marão que nos últimos três anos usou práticas artísticas para explorar questões da igualdade de género com comunidades do Porto e de Amarante no âmbito do projeto Enxoval –  Tempo e Espaço de Resistência, promovido pelo CLAP- Centro Local de Animação e Promoção Rural do Marão e financiado pela iniciativa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian.

“As Bravas: Um manifesto”, assim se chama o percurso sonoro e performativo pelas ruas da cidade de Amarante, vai percorrer o Mercado Municipal, o Parque Florestal, atravessar a açude do rio passando pela Quelha das Garridas até ao Largo de Santa Clara, rumo ao Largo de São Gonçalo às portas da exposição de Paulo Pimenta, englobada no f/est Amarante – Festival Internacional de Fotografia a decorrer naquela cidade do Baixo Tâmega.

 “As Bravas” integra o projeto ENXOVAL – Tempo e Espaço de Resistência
As Bravas continuam a inspirar Amarante

“À chegada, os participantes vão encontrar uma exposição-instalação que cruza territórios e gerações, através de um arquivo sonoro e visual que propõe a construção de um novo Enxoval”, explica explica Maria João Mota, da PELE, uma estrutura artística criada em 2007 para afirmar a arte enquanto espaço privilegiado de diálogo e criação coletiva.

O fio condutor entre o percurso e a instalação é um Manifesto, “escrito a várias mãos, que desoculta invisibilidades e grita por mudanças urgentes”, acrescenta Maria João Mota.

Destinado a maiores de 12 anos, dado o nível de dificuldade elevado, o percurso é de inscrição gratuita mas obrigatória em apele.org. 

São parceiros desta atividade o Centro Local de Animação e Promoção Rural do Marão, a Junta de Freguesia do Bonfim, Asas de Ramalde, Projeto Sinergias 8G – Cooperativa Arrimo e o Grupo de Bombos “As Rosas de Santa Maria de Jazente”.

António Orlando

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