MIMO deixa Amarante e muda-se para o Porto

FESTIVAL. Diferendo entre a produtora do Festival, Lú Araújo, e Câmara de Amarante poderá explicar a saída de Amarante. O evento gratuito promete agora marcar agenda cultural da cidade do Porto. Programa conta com pelo menos 20 concertos e distribui-se por onze palcos.

O Festival MIMO sai de Amarante e muda-se para o Porto onde faz a sua estreia de 23 a 25 de setembro. O anuncio foi feito esta segunda feira pela promotora do Festival, Lú Araújo, ao lado do Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

Vídeo promocional do MIMO Porto

O MIMO nasceu em 2004, no Brasil e visando o reencontro da cultura brasileira com a portuguesa instalou-se em 2016, em Portugal na cidade de Amarante que agora abandona. Diferendo entre a Produtora do Festival Lú Araújo e Câmara de Amarante poderá explicar a saída de Amarante.

Em 2020 a câmara de Amarante foi processada por incumprimento dos compromissos assumidos com o festival MIMO. A autora da queixa foi Lú Araújo, a promotora do festival que acusou a autarquia (co-produtora do MIMO) de ter cancelado o festival sem assumir os custos dos compromissos já assumidos.

Em maio de 2021 o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto deu razão à empresa promotora do festival, que exigia o cumprimento dos contrato. O TTV noticiava que o Tribunal obrigava a Câmara de Amarante a retomar o Festival MIMO, cancelado devido à pandemia.

A primeira edição do MIMO no Porto encerra a temporada de verão com a celebração das várias formas de arte, em 11 locais do centro histórico portuense.

Plateia que testemunhou a apresentação do MIMO Porto

“Trata-se de um acontecimento marcante na vida cultural da cidade”, afirmou o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, na apresentação do evento, segunda-feira à tarde. Acrescentando que “quem vive no Porto e quem nos visita vai ter um leque de escolhas único e um conjunto de propostas artísticas e culturais de elevadíssima qualidade”.

“O MIMO deu a oportunidade de realizar grandes sonhos ao trazer o festival para o Porto, um centro cultural que possui vários eventos em promoção das artes”, disse Lu Araújo, fundadora do certame. Dito isto, conta que esta seja a sua estreia, mas não a sua única edição na cidade.

O festival distribui-se em palcos que definem o cenário do Porto como Património mundial da UNESCO: Jardim da Cordoaria, o Largo do Amor de Perdição, a Reitoria da Universidade do Porto (UP), Museu de História Natural e da Ciência da UP, o Jardim das Virtudes, o Palácio de Cristal e várias igrejas. Além da Chuva de poesia que decorrerá na Livraria Lello.

Asa, cantora e compositora dedicada ao afrobeat nigeriano estreia no MIMO Porto o álbum “V” e o congolês Ray Lema apresenta os seus ritmos subsaarianos. Pelo MIMO passa também, com um concerto, Mário Lúcio, ex-ministro da Cultura cabo-verdiano. Pedro Burmester e o Quarteto de Cordas de Matosinhos, Maria João e Mário Laginha e Branko, produtor e DJ será a armada portuguesa do MIMO´22.

Emicida, figura proeminente do hip hop brasileiro e Chico César, que lançará no MIMO o décimo álbum da carreira, são outras presenças confirmadas.

António Orlando

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