CINEMA. Cineclube do Marco vai exibir o filme “Retrato da Rapariga em Chamas”
Apresentado em competição no Festival de Cannes, onde recebeu o prémio de Melhor Argumento e a Queer Palm, “Retrato da Rapariga em Chamas” é um drama histórico e sublime, realizado por Céline Sciamma.
A sessão decorrerá no dia 28 de Julho, às 21 horas, no Emergente – Centro Cultural do Marco de Canaveses.
A entrada é gratuita e os bilhetes podem ser levantados no Emergente, a partir de dia 23 de julho sábado, das 9:30h às 12:30h e de segunda a quinta, das 9:30h às 12:30h e das 14:00h às 18:00h.
SINOPSE | Retrato da Rapariga em Chamas
“França, finais do século XVIII. Marianne tem como tarefa fazer um retrato de Héloïse, uma jovem aristocrata acabada de sair do convento. A pintura será posteriormente oferecida ao homem a quem ela foi prometida. Inconformada com um casamento que não deseja, Héloïse recusa-se a posar. Por esse motivo, Marianne finge ser sua dama de companhia, absorvendo cada detalhe durante o dia. À noite, em segredo, vai construindo a imagem que retém da jovem noiva. Esses momentos vão criar uma forte intimidade entre as duas, cuja proximidade forçada acaba por se transformar em amor. “
ITINERÂNCIAS
O Cine Clube do Marco inaugura no próximo dia 27 de julho, quarta-feira, o ciclo de cinema pelo concelho designado por o Itinerâncias.
A estreia acontece no Centro Sociocultural de Tabuado, às 21.30 horas com o filme “Capitão Falcão”, de João Leitão, uma sátira à paranoia anticomunista do Estado Novo
A sessão insere-se nas 1ª Edição das Jornadas Culturais de Tabuado.
A entrada é gratuita e não está sujeita a bilhete
SINOPSE I Capitão Falcão
A história de Capitão Falcão é uma satírica do “cão de fila” de Salazar, um super-herói português ao serviço do Estado Novo, que usa kung fu lusitano para lutar contra os «comuninjas».
Um comunista tem traços físicos que o diferenciam de qualquer cidadão normal. Com alguma prática e concentração é possível identificar um comunista logo à primeira vista!» As palavras são dirigidas pelo Capitão Falcão ao Puto Perdiz, o seu herói coadjuvante. O super-herói fascista do Estado Novo está prestes a atacar um bando de comunistas barbudos. Com o seu cassetete e uma força sobrenatural, Falcão e a sua estupidez galopante rumam ao Banco Nacional Português à caça de vermelhos subversivos.
A comédia portuguesa Capitão Falcão marcou a estreia de João Leitão na realização de longas-metragens. Foi da cabeça deste cineasta de 31 anos, notabilizado em televisão com a metaficção Mundo Catita, sobre Manuel João Vieira, que saiu o super-herói lusitano fanático de Salazar.