C/vídeo. Autarca do Marco acusa ex-vice de guardar processos para decidir por conveniência

POLÍTICA. Mário Bruno Magalhães, recentemente afastado do Executivo da Câmara do Marco de Canaveses pela Presidente de Câmara, tinha no seu gabinete mais de 200 processos por despachar. A acusação foi feita pela autarca Cristina Vieira, em plena Assembleia Municipal (AM) realizada este sábado no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

A autarca, que exibiu um conjunto de caixas onde alegadamente estão guardados os processos por despachar, promete abrir um inquérito interno se houver matéria que o justifique. “Sou a primeira a querer saber que decisões são essas”, referiu.

O afastamento do vereador, que ficou sem pelouros e sem a vice-presidência do município, foi tomada pela autarca Cristina Vieira, no início deste mês, alegando “deslealdade política” do vereador, num curto comunicado.

Agora confrontada pelo PSD com o processo político que levou ao afastamento do número dois do PS, a autarca acabou por sustentar a falta de lealdade política com “os processos guardados em caixas, em que o senhor Mário Bruno Magalhães respondia quando queria e como queria. Tinha processos retidos nas suas mãos porque não lhe dava jeito para responder”, atirou.

Uma das questões realçadas pelo PSD foi a afirmação de Mário Bruno Magalhães que, em conferência de imprensa, havia dito que saiu da câmara “apenas com o dinheiro que a contabilidade lhe transferiu”.

“Nunca por qualquer motivo, alinhei e nunca iria alinhar em coisas menos claras e menos transparentes”, disse Magalhães, no dia 5 de setembro. Hoje o vereador, já sem pelouros acrescentou: “A senhora presidente ficou muito preocupada e melindrada. Fico preocupado porque pode ter-lhe servido a carapuça. Quem não deve, não teme, e eu reitero aquilo que disse”.

António Orlando

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