CULTURA. Inauguração da exposição de pintura “Paredes de Estuque”, de Jorge Marinho, dia 1 de outubro, pelas 16 horas, nos espaços de exposições temporárias da Casa da Granja. Mostra inspira-se na violência doméstica

Violência doméstica é o tema da exposição “Paredes de Estuque”, do pintor Jorge Marinho, na qual o artista faz uma chamada de atenção para esta problemática tão presente nos nossos dias.
“Paredes de Estuque” chama a atenção para as várias faces da violência doméstica, é uma pintura que entra como uma lava incandescente pelas paredes, e as obras que a compõem são gritos calados que falam por si.
“Esta é uma exposição sem cerimónia da violência, porque a violência também não tem
cerimónia”, escreve Alda Costa Gomes, no prefácio do catálogo da exposição da exposição.
A mostra que estará patente até 25 de novembro é inaugurada na Casa da Granja, dia 1 de outubro, pelas 16 horas.
PERFIL
- Jorge Marinho nasceu em Maputo (Moçambique) em 1968. Possui uma licenciatura em Artes Plásticas, obtida pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Em adição a uma especialização durante o curso, priorizou os seguintes temas: Técnicas de impressão, Escultura, Modelismo e Desenho do Corpo. O processo criativo deste artista começa por improvisar e criar inesperadamente uma ordem dentro do caos. O seu trabalho é baseado em tópicos ambientais, sociais e políticos e reflete-se no uso de variados materiais como madeira, pigmentos, colas, telas, tintas de acrílico, etc.
- Durante a sua longa carreira artística tem obtido vários prémios para a sua pintura, participado em concursos nacionais e internacionais, realizado inúmeras exposições individuais e participado em inúmeras coletivas em Portugal e no estrangeiro.
- Participa regularmente em várias Bienais de Arte.