Homem está acusado de três homicídios por negligência, ofensas à integridade física e condução perigosa.

Começou a ser julgado no Tribunal de Penafiel, Sandro Ferreira, de 23 anos, condutor que no se despistou no dia 17 de novembro de 2019, na A42, em Paços de Ferreira, provocando a mortes de três pessoas, uma delas militar da GNR. O jovem está acusado de três homicídios por negligência, ofensas à integridade física e condução perigosa.
Perante o coletivo, o rapaz explicou não se recordar do acidente, embora tenha noção que é o responsável. Emocionado, lamentou as mortes, uma delas sua amiga. Para além do GNR, morreram ainda o condutor de um reboque – os dois estavam no apoio a outro acidente – e uma das ocupantes do carro de Sandro.
“Não sei se me atrapalhei com o carro da frente, mas eu não sou aquilo, foi assim que Sandro Ferreira, de 23 anos, se referiu ao fatídico acidente.
O ACIDENTE
- Sandro Ferreira estava a trabalhar em França e nesse fim de semana de 16 e 17 de novembro de 2019 tinha vindo visitar a família. Na tarde de domingo, juntamente com os três amigos, dirigia-se para o Porto no carro do pai. Pouco depois de ter entrado na autoestrada A42, em Paços de Ferreira, o carro entrou em despiste, embateu contra um carro da GNR que estava na berma da autoestrada, a tomar contar de outra ocorrência, e projetou o cabo Jorge Gomes, um militar de 29 anos, que teve morte imediata. A viatura conduzida pelo arguido bateu contra o talude e rodou sobre si mesmo, atropelando ainda mortalmente Miguel Sousa, de 63 anos, o motorista do reboque que se encontrava no local a fazer a remoção do veículo envolvido no primeiro acidente. Dentro do carro seguia Vânia Ribeiro uma jovem com cerca de 20 anos, que também não resistiu.