Nega ter matado mulher que foi encontrada enrolada num edredão em Penafiel

JULGAMENTO. Daniel Ferre, de 40 anos, está indiciado pelos crimes de violência domestica na forma agravada, de homicídio qualificado e de profanação de cadáver. O arguido começou a ser julgado no Tribunal de Penafiel.

Vítima e arguido

O Tribunal de Penafiel começou a julgar um homem suspeito de ter asfixiado até à morte a companheira, Sandra Rocha de 30 anos, em fevereiro deste ano, em Penafiel. O arguido negou ter cometido o crime e explicou que a mulher morreu durante as relações sexuais.

O crime ocorreu na noite de 16 para 17 de fevereiro deste ano. Três dias depois, Daniel Prieto Ferre embrulhou Sandra Rocha num edredão e abandonou o corpo num monte em Rio de Moinhos. Sandra Rocha foi encontrada por populares no dia 28 de fevereiro.

Em tribunal o arguido contou que na noite fatídica, após se aperceber de que a mulher estava sem vida, se abraçou a ela. “Chamei por ela, chamei e ela não reagiu. Tive medo de dizer a alguém o que tinha acontecido porque achei que não iam acreditar em mim. Dormi toda a noite abraçado a ela”, afirmou, confessando que no dia seguinte fingiu que a mulher o tinha abandonado, para justificar a sua ausência na casa.

Ao contrário do que as autoridades acreditam, Daniel garante que a morte terá sido natural. Disse ainda que nessa noite, antes dos dois irem para a cama, que Sandra que já tinha ingerido bebidas alcoólicas e acabou por tomar medicação.

O homem, de nacionalidade espanhola, confirmou às autoridades que durante, os anos em que viveu com Sandra Rocha, a relação foi pautada por vários episódios de violência.

António Orlando

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