PROTESTO. As escolas do Agrupamento Carmen Miranda, no Marco de Canaveses, encerraram esta manhã, terça-feira, 10 de junho, as salas de aula devido à greve dos professores. Governo antecipa reunião com sindicatos

Uma hora após a entrada no recinto das escolas, os alunos começaram a telefonar aos pais os irem buscar à escola atendendo a que as aulas foram canceladas.
Só no principal estabelecimento de ensino do Agrupamento, a EB2,3 Carmen Miranda, na cidade, cerca de 700 alunos ficaram sem aulas. As outras escolas afetadas pela paralisação foram: Escola EB1/JI da Barroca; Escola Básica Freita (Fornos); Escola Básica de Picota (Tuías); Escola Básica de Carreira (Avessadas) e Escola Básica Eiró (Soalhães).

“ A luta não é apenas de sindicatos, mas de todos os professores que se estão a organizar de uma forma livre, sentida e que é de louvar, porque as condições estão péssimas e os professores estão fartos face à degradação da classe docente, principalmente ao nível da regularização dos salários e progressão das carreiras e mobilidade por doença”, justifica, José Sousa, professor na EB2,3 Carmen Miranda.

À porta da sede do Agrupamento Carmen Miranda mais de meia centena de professores empunhavam cartolinas com as razões do protesto.
Governo antecipa reunião com sindicatos
O Ministério da Educação convocou 12 organizações sindicais de professores para uma reunião. A ronda negocial, que só estava prevista para final do mês, foi antecipada para os dias 18 e 20 de janeiro.Esta era umas das reivindicações do S.T.O.P. – Sindicato de Todos os Profissionais da Educação, que entretanto prossegue a greve e os protestos por tempo indeterminado.
A Fenprof anunciou, por sua vez, que a partir desta terça-feira vai acampar frente ao Ministério e que, na próxima segunda-feira, inicia uma greve que se prolonga até 8 de fevereiro.