Fernanda Ribeiro apadrinha Meia Maratona Douro Verde

A zona ribeirinha da Pala, em Baião, espera receber um universo de 1.400 atletas para a II Edição da Meia Maratona Douro Verde, agendada para o dia 26 de março. A prova vai percorrer as estradas ribeirinhas em ambas as margens do Douro, em Baião e em Cinfães. 

Daniel Guedes, presidente da Junta de Freguesia de Ancede e Ribadouro espera “uma grande enchente” na Pala, no dia 26 de março, sublinhando que “existe margem para envolver tudo e todos, recebendo que visita o concelho, mas também apelando à participação da população de Baião”.

A prova conta com três disciplinas: 21 quilómetros extreme, 21 quilómetros estafetas e caminhada.

Atualmente já estão inscritos 1.137 inscritos, dos quais  83 são atletas internacionais de 17 países. 

Este ano, a prova conta com 5.600 euros em prémios: 4.670 euros a distribuir pelos dez primeiros classificados da geral e escalões da meia maratona de 21 quilómetros extreme;  600 euros para os três primeiros classificados nos 21 quilómetros estafetas e 375 euros para as três equipas mais numerosas.

A competição é organizada pelo Clube Náutico Ribadouro, em conjunto com a Eventsport e a Portocargo Runners e com o apoio dos municípios de Baião e Cinfães. 

A campeã Olímpica dos 10 mil metros, Fernanda Ribeiro, volta a ser a madrinha da prova. “O percurso é duro, como em 2022, mas atrai muitos atletas pela beleza da paisagem. É uma competição que tem tudo para voltar a ter muito sucesso”, garantiu a ex-atleta. Não fosse o problema crónico no tendão de Aquiles que há largos anos a condiciona, Fernanda Ribeiro iria “por certo” calçar as sapatilhas de competição. “Mas não dá, até porque eu não consigo correr por correr. Quando o faço, faço-o dando o meu máximo e atualmente não tenho condições físicas para isso”, revelou ao Tâmega.TV.

Em 2022, na primeira edição da Meia Maratona Douro Verde, estava previsto um percurso abrangesse também o concelho do Marco de Canaveses, na zona da barragem do Carrapatelo, mas devido a um problema geológico na via não foi possível fazer-se. O problema, passado um ano, mantém-se mas tudo indica que em 2024 a prova poderá usar o percurso inicialmente delineado. “É importante que as pessoas venham cá este ano e se preparem para a meia maratona de 2024, que irá contar com o percurso inicialmente pensado para esta prova, que sai da Pala, em direção a Porto Antigo, passando pela Barragem de Carrapatelo e por terras de Marco de Canaveses, e regressando novamente à Pala”, frisou, Mário de Sousa, do Clube Náutico de Ribadouro.

Carlos Cardoso, vereador na Câmara de Cinfães, destacou que parte do percurso se faz junto ao rio Bestança, “um rio muito acarinhado pelos cinfanenses. Esta prova vai continuar a contribuir para aumentar a notoriedade do território no turismo de natureza, captando fluxos de praticantes”, disse.

Paulo Pereira, presidente da Câmara de Baião, destacou três propósitos do evento desportivo: “O primeiro é competitivo, pelo número de atletas e prémios envolvidos, o segundo é desportivo, pela fruição daqueles que fazem a prova em família, sobretudo na caminhada, e o terceiro é um evento que promove o território”, salientou.

O autarca de Baião sublinhou que a Meia Maratona Douro Verde “se inscreve no posicionamento dos territórios e é um evento sustentável, que irá cumprir e não deixar pegada ecológica”, garantiu.

António Orlando

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