EFEMÉRIDE. Ao Tâmega.TV, vários dos responsáveis da associação que gere o projeto, único em Portugal, adiantaram que o bosque tem crescido graças à dedicação de um pequeno grupo de voluntários, salientando que tem planos para expandir a área e o número de árvores ali plantadas.
Implementado em 2018, o Bosque dos Avós reúne mais de 1.600 árvores de espécies autóctones num terreno com cerca de 2,5 hectares de terreno cedido pelo Conselho Diretivo dos Baldios de Aboadela.
“Nos últimos cinco anos, foram poucos os avós que vieram para aqui. No entanto, os que vêm têm um prazer enorme em andar aqui, a plantar árvores. Daí isto ter crescido tanto” anota José Claudino Silva, mentor do projeto e atual presidente da mesa de assembleia da Associação Bosque dos Avós.
À parte de uma visita de um grupo de crianças de um infantário de Amarante, um outro dirigente, Higino Teixeira, adiantou que há vários planos para expandir o projeto, nomeadamente a área de plantação.
“Vamos continuar a plantar mais árvores, numa área que já reservamos e vamos limpar. E temos imensas coisas para fazer, como um projeto de uma nora de água e melhorar o trilho, entre outras coisas. É uma terapia importante para nós” explicou o tesoureiro da associação.
Por seu lado, José Luís Teixeira frisou que, durante os períodos mais críticos da pandemia da Covid-19, o bosque foi um local de refúgio para vários avós.
Segundo o presidente do conselho fiscal, aquele espaço permitiu-lhes passar o tempo, em segurança, sublinhando que aproveitaram a sua presença para trabalhar no projeto
“Não podíamos ir para outro lado. Viemos para aqui, limpamos e fizemos mais trabalho. Foi como uma terapia”, acrescenta.
O Bosque dos Avós conta com o apoio de várias entidades, nomeadamente a Câmara de Amarante, a União de Freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea, o Conselho Diretivo dos Baldios de Aboadela, da Fundação Manuel António da Mota e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).