Marco. Filme Légua, com passagens por Várzea, vai ao Festival de Cannes

CINEMA. Légua, a mais recente longa-metragem realizada por Filipa Reis e João Miller Guerra, vai ter a sua estreia mundial na 55ª Quinzaine des Cinéastes do Festival de Cannes, que decorrerá de 17 a 26 de maio.

Cena do filme Légua

O filme Légua parcialmente gravado na freguesia de Várzea, Aliviada e Folhada, em Marco de Canaveses, conta com Carla Maciel, Fátima Soares e Vitória Nogueira da Silva nos papéis principais .

É produzido pela Uma Pedra no Sapato, em co-produção com Laranja Azul (Portugal), KG Productions (França) e Stayblack Productions (Itália), Légua é o novo filme realizado por esta dupla depois de Djon África, selecionado em 2018 para a Competição Hivos Tiger do festival de Roterdão.

A ação de Légua decorre numa antiga casa senhorial, ou seja, no lugar da Légua, freguesia de Várzea, Aliviada e Folhada, situada no norte de Portugal. Ali, Ana ajuda a sua amiga Emília, a velha governanta determinada em cuidar do casarão desocupado pelos donos que nunca lá vão. Acompanhando a mudança das estações, Mónica, filha de Ana, desafia as escolhas da sua mãe e estas três gerações de mulheres procuram compreender o seu lugar num mundo que se desvanece, onde o ciclo da vida apenas se renova a partir de finais inevitáveis.

Este é também o regresso da produtora Uma Pedra no Sapato ao Festival de Cannes, depois da estreia mundial, na Quinzena dos Cineastas, de Diários de Otsoga, de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes (co-produção Uma Pedra no Sapato/O Som e a Fúria), em 2021, e de Dia de Festa, de Sofia Bost, na Semana da Crítica, em 2019, e o regresso de Filipa Reis e de João Miller Guerra aos festivais internacionais enquanto realizadores, depois de apresentarem, em 2018, Djon África, em Roterdão.

António Orlando

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