CULTURA. A artista plástica inaugurou a, no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC), que estará patente até 3 de março de 2024.
O Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso foi entregue a Ana Jotta no passado sábado, numa sessão solene que teve lugar no salão nobre dos Paços do Concelho da Câmara de Amarante.
Além do Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso a cerimónia distinguiu a dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela, pela obra “Subir e sumir”, filme em 16mm transformado para digital. Já o Prémio de Aquisição do Grupo dos Amigos da Biblioteca-Museu foi entregue a Tiago Madaleno, por “Luz de Setembro”, óleo sobre tela.
Premiados entre 15 artistas selecionados entre as 489 candidaturas, num total de 970 obras – que se inscreveram na open call realizada e abril e maio –, os vencedores dos prémios integram a exposição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, patente até 4 de março de 2024 no MMASC.
Na exposição “Comer e Existir”, Ana Jotta apresenta um conjunto de écrans de projeção pintados, nos quais formigas devoram sobremesas enquanto contemplam uma paisagem de Amadeo. A envolver alguns detalhes arquitetónicos da sala, a iguaria tradicional de Amarante, ligada aos rituais fálicos e de fertilidade de São Gonçalo, irá relacionar-se com o trabalho da artista e uma obra de Amadeo de Souza Cardoso, “Sem título (Paisagem)” (1912).
Com curadoria de Lígia Afonso e Samuel Silva, a mostra coletiva apresenta ainda obras de Catarina Real; Daniel Moreira e Rita Castro Neves; Daniel V. Melim; Francisco Venâncio; João Marçal; Luís Silveirinha; Maria Trabulo; Mónica Baptista; Nuno Henrique; Paulo Brighenti; Rita Ferreira; Rita Senra e Virgínia Mota, que se juntam aos premiados Mariana Caló e Francisco Queimadela, e Tiago Madaleno.