COESÃO. A CCDR-NORTE e o Ministério da Coesão Territorial realizaram, em Ponte de Lima, a Cerimónia de Contratualização para reposição de equipamentos e infraestruturas municipais destruídas pelas intempéries do último inverno.

Baião foi um dos 50 municípios do Norte, que foram contemplados com financiamento para reparação de danos em infraestruturas e equipamentos municipais provocados pelas cheias e inundações ocorridas nos meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023.
Ao todo o município de Baião vai receber 139. 200,00 euros, o correspondente a 60 por cento do valor global das candidaturas apresentadas que ascendeu a 232 mil euros.
É um apoio muito importante para fazer face a despesas que, sendo imprevistas e, em alguns casos, podendo colocar em risco da segurança das populações, obrigam a uma rápida intervenção dos municípios, recorrendo de imediato a verbas que estariam apontadas a outras áreas.
Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião
No quadro dos efeitos das intempéries, e apresentando como exemplo o abatimento da via em Teixeiró, ocorrido na semana passada, Paulo Pereira sensibilizou os responsáveis do governo para os prejuízos que se têm verificado no concelho na sequência das chuvas intensas, implicando investimentos avultados para garantir a segurança e a normal circulação da população. Um “apelo” que, segundo o autarca, “mereceu um bom acolhimento por parte dos responsáveis”.
A Ministra da Coesão Territorial reconheceu que a disponibilização dos apoios aos estragos das intempéries de dezembro de 2022 e de janeiro de 2023 foi tardia, apelou a uma reflexão conjunta com vista à criação de um novo modelo de financiamento para estas situações.
Não se inventam 50 milhões de euros de um dia para o outro”, Ana Abrunhosa frisou que “não podemos cruzar os braços e dizer que é assim. Não pode ser assim. Temos de ter respostas céleres a eventos que vão acontecer, infelizmente, com maior frequência e sempre com maior severidade
Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial
Nos 50 municípios da região Norte, a despesa dos danos considerados elegíveis foi de 21 milhões de euros, sendo que o Estado comparticipa com 11 milhões de euros. O município que recebeu o maior valor de financiamento foi Valença, com mais de 1,6 milhões de Euros, que vão permitir a recuperação da muralha da Fortaleza daquela vila minhota.
