Relação confirma 22 anos de cadeia para homicida da esteticista do Ramalhães, Marco de Canaveses

JUSTIÇA. António (Tony) Coutinho, o homicida confesso da ex-mulher – uma esteticista do Ramalhães, Marco de Canaveses -, vai ter mesmo de cumprir a pena de prisão de 22 anos sentenciada pelo Tribunal de Penafiel em 20 de junho de 2023. A defesa de Tony Coutinho havia recorrido para o Tribunal da Relação do Porto mas esta última instância judicial, em acórdão de 11 de outubro, último, julgou “totalmente improcedente o recurso interposto pelo arguido”.

Homicida matou a ex-mulher no rés-do-chão da vivenda, no Ramalhães, onde ambos viviam

Tony Coutinho foi condenado pelo Tribunal Judicial de Penafiel na pena única de 22 anos de prisão (20 anos pela prática de um crime de homicídio qualificado; três anos pela prática de um crime de violência doméstica e três anos pela prática de um crime de detenção de arma proibida).

Para a Relação ficou provado, que o arguido, no dia 20 de junho de 2022, de manhã, munido de uma arma de fogo posicionou-se atrás da ex-mulher, Cláudia Mariana Ribeiro Pinto Serra, 39 anos e efetuou um disparo a curta distância, que a atingiu na cabeça, provocando-lhe a morte que veio a ocorrer no dia 24 de junho de 2022, em virtude das lesões resultantes do disparo efetuado.

De igual forma, ficou provado para o Tribunal da Relação  que o arguido não tinha licença de uso e porte de arma, que o casamento e relacionamento do casal sempre foi pautado por discussões, com troca de acusações de infidelidade. De igual modo foi, ainda, dado como provado que, por diversas vezes o arguido agrediu a companheira, partiu diversos objetos, entre os quais telemóveis, candeeiros, a televisão, discutindo mesmo à frente dos filhos, tendo numa das ocasiões apontando uma arma de fogo do tipo pistola à cabeça da vítima, e do próprio filho menor, dizendo que os matava.

Vítima, Cláudia Mariana Ribeiro Pinto Serra, 39 anos

Recorde-se que no julgamento, em Penafiel, Tony Coutinho confessou ter matado a ex-mulher depois de ela lhe ter contado que mantinha um caso amoroso com o melhor amigo dele: “Peguei na arma e apontei-a à minha cabeça. Ela perguntou-me três vezes se não me matava, chamou-me cornudo e disse que andava metida com o meu amigo André há quatro meses. Então deu-me aquele clique. Foi um impulso de momento e, em vez de disparar contra mim, disparei para ela”.

António Orlando

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