Emergente acolhe sessão de Astronomia e de temas atuais da investigação nas ciências do Espaço

CIÊNCIA. Chama-se Ignite IAstro – Marco de Canaveses e trata-se de uma sessão de divulgação da Astronomia e de temas atuais da investigação feita hoje em Portugal nas ciências do Espaço. A entrada é livre e terá lugar em Marco de Canaveses, no Emergente Centro Cultural, com início às 21 horas, numa parceria com o Município de Marco de Canaveses.

O Emergente- Centro Cultural, em Marco de Canaveses, neste sábado, dia 11 de novembro, às 21 horas acolhe oito (8) cientistas do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). Na ocasião os cientistas vão levar a assistência numa viagem dos planetas às estrelas e às galáxias, numa sessão que promete ser dinâmica, divertida e acessível.

“Vamos viajar do Sistema Solar às estrelas e às galáxias, e falar dos instrumentos que nos permitem chegar tão longe. O formato dos eventos Ignite IAstro permite expor, de modo divertido e acessível, cerca de uma dezena de temas da investigação em ciências do espaço feita em Portugal”, adianta a organização.

Em cada evento da Digressão Ignite IAstro, entre oito e dez investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço apresentam a sua investigação em apenas cinco minutos cada numa intervenção rápida e estimulante ao ritmo de uma sequência automática de 20 imagens.

A sessão Ignite IAstro – Marco de Canaveses tem o apoio do Município de Marco de Canaveses.

Programa

Tirar as medidas a exoplanetas
Sérgio Sousa

  • Já foram descobertos mais de 5000 planetas a orbitar outras estrelas na nossa galáxia. Como é que estes planetas foram descobertos? Que técnicas, ferramentas e missões espaciais ajudam os astrónomos a “tirar-lhes as medidas” e a saber como são estes novos mundos longínquos?

Desvendar as atmosferas de planetas distantes
Tomás Silva

  • As atmosferas de planetas em órbita de outras estrelas – os exoplanetas – são a janela para melhor espreitarmos a natureza destes mundos distantes. De que são feitos? Como são os seus climas? E claro, são capazes de albergar vida? Como é que os astrónomos exploram as atmosferas destes mundos exóticos?

As estrelas praticam o envelhecimento ativo?
Ângela Santos

  • Muitas estrelas, incluindo o Sol, são ativas, ou seja, apresentam fenómenos na sua superfície, como manchas ou ejeções de matéria. Mas tal como as pessoas, à medida que as estrelas envelhecem, tornam-se mais lentas e menos ativas. Os astrónomos conseguem conhecer a atividade e a rotação das estrelas distantes a partir do seu brilho, assim como a sua idade. Por exemplo, será que o Sol vai ter uma “crise de meia idade”?

Dentro de um enxame… de galáxias!
Catarina Lobo

  • A maioria das galáxias não se encontra isolada no Universo: tal como a nossa Via Láctea, muitas pertencem a grupos ou a enxames de galáxias. No interior destas enormes estruturas, as galáxias sofrem vários processos que as transformam ao longo do tempo cósmico e alteram a sua forma e a sua capacidade para formar novas estrelas. Nesta breve apresentação, vamos acelerar o tempo e ver a evolução das galáxias nos seus enxames.

Últimas notícias do Universo distante
Ana Afonso

  • Para conhecermos a história do Universo e a nossa própria origem, temos de compreender como as galáxias se formaram e evoluíram. As últimas descobertas feitas com telescópios na Terra e no espaço têm-nos revelado galáxias ainda mais distantes e enormes. Estamos a receber notícias que nos dizem também como terá sido o passado da Via Láctea, a galáxia onde está o Sol.

Os invisíveis e imparáveis neutrinos
Tiago Gonçalves

  • Os neutrinos são partículas que estão em todo o lado. Atravessam a Terra e o nosso corpo a toda a hora. Apesar de não os conseguimos ver, ajudam-nos a ver o universo de uma nova forma. Como será isso?

Ouvir o Universo
Lara Sousa

  • Com a descoberta das ondas gravitacionais passámos a poder ouvir alguns dos segredos mais bem guardados do Universo. Mas o que são ondas gravitacionais? O que ouvimos até agora? Que outros mistérios nos podem elas ajudar a resolver?

Uma lâmpada para calibrar a Missão ARIEL
Cédric Pereira

  • A Missão Espacial ARIEL está prestes a levar a exploração dos planetas extrassolares a um nível totalmente novo, e Portugal desempenha um papel crucial nessa revolução. Estamos a desenvolver tecnologia para calibrar os instrumentos que irão estudar a composição desses mundos distantes. Descubra como uma simples lâmpada se torna um desafio vital nesta missão.

Os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) estão a percorrer Portugal e a levar o Universo a vilas e cidades afastadas dos grandes centros urbanos. A próxima paragem é no Marco de Canaveses.

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