POLÍTICA. O Presidente da República reuniu o Conselho de Estado e anunciou a dissolução do parlamento e eleições antecipadas o mais rapidamente possível, tendo em conta que o PS necessita de encontrar novo líder. Decisão permite “clareza e rumo para superar um vazio inesperado, que surpreendeu os portugueses, afeiçoados a oito anos de governação”, alegou Marcelo.
Os portugueses vão voltar às urnas para escolher um novo Governo, a 10 de março. Marcelo Rebelo de Sousa decidiu antecipar as eleições legislativas, na sequência da demissão do primeiro-ministro, envolvido na investigação da Operação Influencer.
“Optei pela dissolução da Assembleia da República e a marcação de eleições a 10 de Março de 2024”, anunciou Marcelo, nesta quinta-feira à noite, depois de uma reunião do Conselho de Estado, que durou mais de quatro horas. A data justifica-se com o tempo necessário para que o Orçamento do Estado para 2024 seja aprovado de acordo “com as expetativas de muitos portugueses” e não prejudicando a implementação do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
Marcelo argumentou ainda que a sua decisão relaciona-se com “natureza do voto nas eleições [de 2021], personalizadas no primeiro-ministro”, António Costa, acrescentado que não seguir a via das eleições antecipadas levaria a uma “fraqueza de formação de um novo governo com mesma maioria e com outro primeiro-ministro” e a um provável “mero adiamento e a dissolução em situação mais critica”.
Esta decisão é, portanto, segundo o Presidente, uma forma de garantir “clareza e rumo para superar um vazio inesperado, que surpreendeu os portugueses, afeiçoados a oito anos de governação”.
Se os partidos com assento parlamento (recebidos em Belém ontem) foram, nas palavras de Marcelo, “claramente favoráveis” à antecipação das legislativas, os conselheiros de estado revelaram-se divididos: houve “um empate”.
Esta decisão é, portanto, segundo o Presidente, uma forma de garantir “clareza e rumo para superar um vazio inesperado, que surpreendeu os portugueses, afeiçoados a oito anos de governação”.
Se os partidos com assento parlamento (recebidos em Belém ontem) foram, nas palavras de Marcelo, “claramente favoráveis” à antecipação das legislativas, os conselheiros de estado revelaram-se divididos: houve “um empate”.