AD proclama vitória

LEGISLATIVAS´24- AD proclama vitória. “Vencer é ter mais um voto”, diz Montenegro e apela ao diálogo. Pedro Nuno exclui maioria de esquerda de governação.

AD e PS lutaram ombro a ombro pela vitória eleitoral, mas o PS acabou por assumir a derrota. O Chega ultrapassa o milhão de votos. CDS e Livre ganham grupos parlamentares.

A Aliança Democrática (AD) lidera a contagem de votos com uma ligeira vantagem sobre o Partido Socialista (PS), com mais de 99% dos votos apurados. Falta contabilizar os votos de cerca de uma freguesia. Às 00h16, estavam eleitos 77 deputados da AD, 75 do PS, 46 do Chega, oito da IL, cinco do Bloco de Esquerda, quatro do Livre, três da CDU e um do PAN.

Com os resultados já apurados, o PS perdeu quase metade do grupo parlamentar. Em sentido inverso, o Chega quadruplicou a votação. O Livre ultrapassou a CDU e constitui um grupo parlamentar. Com a eleição de Paulo Núncio em Lisboa e Nuno Melo no Porto, o CDS-PP regressou ao parlamento.

Proclamando vitória, Montenegro iniciou já a narrativa para os próximos dias, pressionando PS e Chega. Com uma maioria relativa, a AD está dependente de terceiros para ver viabilizada a formação de Governo e, mais à frente, de orçamentos.

“A minha expectativa é que PS e Chega não constituam uma aliança negativa para impedir o Governo da AD”, responde Montenegro, sendo imediatamente aplaudido pela sala do hotel Epic Sana. Às perguntas dos jornalistas sobre o Chega, a sala respondia com assobios.

Pedro Nuno Santos (PS) excluiu a formação de uma maioria de esquerda que suporte uma governação liderada pelo Partido Socialista. “Qualquer solução dessas teria um chumbo de toda a direita”, comentou o líder socialista.

Esta afirmação de Pedro Nuno foi feita ainda com resultados por apurar, nomeadamente os círculos eleitorais da Europa e Fora da Europa. “Tudo indica que o PS não vence as eleições. Partimos desse pressuposto”, explicou.

O Chega que quadruplicou a votação, pela voz de André Ventura disse ser um ajuste de contas a História” referindo-se à derrota da esquerda e falou para Montenegro: “O que passou, passou”. “Desta vez, o povo disse o que queria, e pediu à direita para governar”, apelou.

“O nosso mandato é para Governar Portugal”, concluiu Ventura.

Resultados Globais:

Votantes – 66,24% / 6.103.591 votantes/ 9.214.761 inscritos

219 mandatos atribuídos/ 11 mandatos não atribuídos

Contagem – 98,98%

1 freguesia por apurar 31 consulados por apurar

  • AD- Aliança Democrática (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) – 28,67 %
    1.750.115 votos
    74 mandatos
  • PS com 28,67 %, que representa 1.749.677 votos
    75 mandatos
  • CH com 18,03 %, que representa 1.100.429 votos
    46 mandatos
  • IL com 5,08 %, que representa 309.799 votos
    8 mandatos
  • B.E. com 4,45 %, que representa 271.905 votos
    5 mandatos
  • PCP-PEV com 3,30 %, que representa 201.409 votos
    3 mandatos
  • Livre com 3,25 %, que representa 198.139 votos
    4 mandatos
  • PAN com 1,92 %, que representa 117.389 votos
    1 mandato
  • ADN com 1,63 %, que representa 99.475 votos
  • PPD/PSD.CDS-PP com 0,87 %, que representa 52.992 votos (Ilha da Madeira)
    3 mandatos
  • R.I.R. com 0,42 %, que representa 25.424 votos
  • JPP com 0,30 %, que representa 18.344 votos
  • PCTP/MRPP com 0,24 %, que representa 14.631 votos
  • ND com 0,24 %, que representa 14.406 votos
  • VP com 0,18 %, que representa 10.750 votos
  • E- Ergue-te com 0,09 %, que representa 5.720 votos
  • MPT.A com 0,07 %, que representa 4.016 votos
  • PTP com 0,04 %, que representa 2.455 votos
  • NC – NOS com 0,03 %, que representa 1.627 votos
  • PPM com 0,01 %, que representa 451 votos

    EM BRANCO com 1,43 %, que representa 87.545 votos
    NULOS com 1,10 %, que representa 66.893 votos

António Orlando

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