POLÍTICA Primeiro vereador do PSD alegou “desafios empresariais” para fazer uma pausa de um ano na atividade política.
O vereador do PSD na Câmara Municipal de Baião, Paulo Portela, anunciou, esta quarta-feira, em reunião do Executivo Municipal, que vai solicitar a suspensão do mandato pelo período de um ano, alegando razões do foro profissional, pode ler-se numa nota de imprensa enviada às redações pela Comissão Política do PSD Baião.
Paulo Portela, cabeça de lista do PSD Baião, derrotado nas últimas eleições autárquicas, tem protagonizado vários episódios de discussões acaloradas com a maioria socialista a quem tem liderado a Oposição.
Profissionalmente o eleito do PSD é administrador do Grupo Viasil ligado ao setor das vias de comunicação. “Surgiram assuntos profissionais com desafios empresariais que vão contribuir para o crescimento do Grupo que lidero e que vai obrigar a que, no mínimo de seis meses, esteja mais presente. Quero comunicar a esta Câmara e aos Baioneses que vou pedir a suspensão de mandato até um ano, de acordo com o que me é permitido por lei”, terá dito Paulo Portela na reunião do Executivo Municipal.
Em comunicado, o PSD Baião refere que Paulo Portela assume que a decisão da suspensão do mandato se enquadra naquilo que sempre defendeu: a separação da vida política e da vida empresarial, sem promiscuidade. “O vereador tem sido convidado para colaborar com instituições mas tem recusado dado à sua forma de estar na política”, mas face à nova realidade e “pesados os prós e os contras”, Paulo Portela “revelou que, agora (nos próximos meses) vai estar ao lado dessas instituições e assim contribuir para as desenvolver com a implementação de novas formas de gestão e de objetivos, contribuindo, assim, de outra forma para o desenvolvimento de Baião. Esse trabalho vai durar cerca de nove meses”, refere.
O comunicado do PSD termina com uma declaração do vereador dirigida aos baionenses : “Obrigado e até breve. Vou continuar cá, em Baião, a fazer melhor pelo nosso concelho de forma diferente, mais e melhor. Estarei, como sempre disponível e nunca, em momento algum, vou abdicar dos meus deveres e direitos de cidadão”.