POLÍTICA. A Câmara Municipal do Marco de Canaveses, em 2023, teve um aumento da despesa de 1,7 milhões de euros comparativamente com 2022.
A despesa total ascendeu aos 39,9 milhões de euros. Ainda assim, as contas demonstram que no último ano civil houve um resultado líquido positivo no montante de 4,3 milhões de euros, mais 1,2 milhões comparativamente com o valor apurado em 2022. Por outro lado, o passivo do município, em 2023, foi reduzido em 1,7%”, explica fonte municipal. As contas foram aprovadas nos órgãos autárquicos pela maioria socialista e a abstenção do PSD.
O relatório de 2023 fala em “grande volume de investimentos em obras públicas e melhorias nas infraestruturas municipais”. A despesa de capital atingiu 11,2 milhões de euros, dos quais 9,2 milhões foram destinados à execução do Plano Plurianual de Investimentos, “designadamente em obras de água e saneamento, infraestruturas rodoviárias e equipamentos desportivos e de lazer”.
Estes resultados, no entender da maioria socialista que governa a Câmara, “demonstram uma posição financeira sólida do Município com elevado grau de autonomia financeira, com baixos níveis de endividamento e rápidos prazos de pagamentos a fornecedores”, considera Nuno Pinto, vereador com o pelouro da administração e finanças municipais.
As transferências para as juntas de freguesia aumentaram 38,3% valor a que acresce aos 1,1 milhões de euros em Obras de Proximidade executadas em colaboração com os presidentes das juntas de freguesia. As transferências para instituições sem fins lucrativos “também apresentaram um crescimento significativo”, com um aumento de 688 mil euros, mais 62,1% em comparação com o ano anterior. Os aumentos, são em grande medida justificados pelas transferências de competências e da celebração de contratos interadministrativos.
“Conseguimos manter uma trajetória positiva, otimizando os recursos, o que nos permitiu reforçar o investimento nas infraestruturas, modernizar os serviços públicos e apoiar ativamente as iniciativas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida no Marco de Canaveses”, conclui Nuno Pinto.