TERRITÓRIO. Ao longo da sua existência a Associação captou de 11 milhões de euros, garantem os seus responsáveis
A Associação de Municípios do Douro e Tâmega, até há pouco tempo designada por Associação de Municípios do Baixo Tâmega, assinala, hoje, 17 de maio, 24 anos de existência, com 11 milhões de euros captados para o território do Douro e Tâmega, com 20 projetos que se materializaram em 240 ações, candidatados a três quadros de apoio comunitário.
O projeto de maior envergadura foi a Rota do Românico, que, com a Associação de Municípios do Vale do Sousa, absorveu uma fatia financeira a ultrapassar os 5 milhões de euros. “Trata-se de um projeto ímpar na região, pela sua missão de qualificação cultural e turística do património, o que já lhe concedeu inúmeros prémios nacionais e internacionais”, garante fonte da Associação.
De salientar ainda, outros projetos, designadamente a Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira; o Roteiro Enogastronómico Verde Sentido; o Guided by Nature; a mítica obra de requalificação da Ponte de Arame, entre outros, que valorizam, protegem e promovem o património histórico, natural e turístico do Douro e Tâmega.
Em 2021, a AMDT foi premiada com o 10º Prémio Europeu de Vias Verdes, da Associação Europeia de Vias Verdes, pelo projeto da Ecopista do Tâmega, que liga Amarante, Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto. Em 2024, foi distinguida pelo Município de Baião com a Medalha de Mérito Ambiental, pelo trabalho desenvolvido na classificação da Serra da Aboboreira como paisagem protegida regional, tendo sido outorgada o título de “Instituição Honorária de Baião”.
Num claro objetivo de promoção do território, a AMDT é uma Associação de Municípios de fins específicos de direito público e integra, atualmente, os municípios de Amarante, Baião, Celorico de Basto, Marco de Canaveses e Resende. A sua configuração inicial e nomenclatura era diferente da atual. A Associação de Municípios do Baixo Tâmega, assim designada até 2022, teve como membros fundadores os municípios de Amarante, Baião, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Marco de Canaveses e Mondim de Basto. Em 2011 sai o município de Mondim de Basto, em 2014 Cabeceiras de Basto e 2015 fica marcado pela saída do Marco de Canaveses, tendo regressado em 2018. O ano de 2019, assinala o ingresso de Resende na Associação.
Dois mil e vinte e quatro é um ano de consolidação de projetos turísticos estruturantes para o território e de planificação de projetos a inserir no novo quadro comunitário – Portugal 2030. É, também, intenção da instituição alargar o seu âmbito de atuação e integrar novos associados. O alargamento a novos municípios já foi feito com dois dos seus projetos: Roteiro Enogastranómico Verde Sentido (integra 7 municípios) e Guided By Nature (13 municípios) e o propósito é dar continuidade a esta premissa.