Reunião de câmara do Marco de Canaveses termina após discussão entre autarca e munícipe

POLÍTICA. Um bate boca entre a presidente do Marco de Canaveses e um munícipe fez com que a reunião pública do Executivo Municipal, realizada esta sexta-feira, terminasse abruptamente com desafios à bravura de cada um. A alteração ocorreu durante o período reservado à intervenção do público da reunião pública da câmara.

“Se a senhora acha que me intimida na minha postura de intervenção cívica, está muito enganada”, disse o munícipe Francisco Gil Mendes referindo-se a uma desinteligência entre ambos numa outra reunião.

Foto de Arquivo

“Eu também não tenho medo”, retorquiu Cristina Vieira, autarca socialista. “Sobre os assuntos dos crimes, Sr. Gil, deixe-me dizer que não tenho medo, muito menos das suas intimidações, que fique bem claro. Nem de si nem das suas denúncias anónimas à Comissão Nacional de Eleições (CNE)”, referindo-se ao alegado uso indevido de meios da câmara na campanha eleitoral do PS nas últimas legislativas.

“Eu fazer denúncias anónimas? Desculpe, a senhora está a mentir. A senhora é mentirosa, não posso deixar passar isto”, disse, em tom inflamado, o munícipe interrompendo a autarca para ler, em voz alta, a troca de correspondência que havia mantido com a CNE sobre o assunto, para, desse modo, fazer prova que a autarca estava a mentir.

Alegando desrespeito pela presidente da Câmara, a autarca deu a reunião por terminada, sem que fosse permitida a intervenção a outro munícipe que estava inscrito para fazer uso do período reservado ao público.

António Orlando

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