ECONOMIA. Esforço do executivo Municipal em atrair investimento levou à captação de uma empresa que a médio prazo, pretende investir mais de 25 milhões de euros na construção e funcionamento de uma unidade fabril”, adianta a autarquia celoricense.
Trata-se de “uma oportunidade única” que irá alavancar o Parque empresarial de Codessoso para “criar emprego, dinamismo económico num setor completamente inovador, com perspetivas de crescimento consideráveis e que irá mexer, em absoluto com a economia local”, assegura José Peixoto Lima, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto.
Os terrenos adquiridos à Mota-Engil têm uma área de 241 000 m2 e integra o espaço do antigo “campo de tiro” de Codessoso.
A intenção da empresa que adquiriu o terreno passa pela instalação de uma unidade fabril “completamente inovadora e que trará vantagens para a economia e para o meio ambiente, com práticas sustentáveis. Para além, da linha de negócio que prendem instalar ser, ela própria, sustentável, toda a produção da matéria prima é assegurada por técnicas sustentáveis, sempre na perspetiva de utilizar os recursos disponíveis sem comprometer o futuro das gerações vindouras”, revela o responsável.
O autarca lembra que o seu município tem um programa municipal de apoio ao investidor aliciante para quem procura investir, mão de obra e condições para prosperar. “Estamos sempre atentos a novas possibilidades”. O desenvolvimento económico do concelho depende desta capacidade de fixar empresas, dinâmicas e com objetivos concretos, que criem emprego, e gerem riqueza”, refere o edil. José Peixoto Lima diz que “é imperativo continuarmos a fortalecer o nosso tecido económico e com isso, melhorar a qualidade de vida de quem cá vive e atrair novos residentes para o concelho”.
José Peixoto Lima reforça que, apesar de admitir que ainda é difícil atrair investimento para Celorico de Basto, “nota-se um interesse crescente, pela forma como ‘vendemos’ o nosso território, como incentivamos com apoios e benefícios, e sobretudo pelas condições físicas, rede viária e proximidade com os grandes centros, como fator impulsionador”.