AMBIENTE. Concelho de Baião continua a ser o mais fustigado pelos incêndios.
As escolas do concelho de Baião não abriram esta manhã de terça-feira devido aos incêndios que lavram no concelho e à ativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.
A circulação ferroviária na Linha do Douro entre o Marco de Canaveses e a Régua está suspensa, assim como a variante à EN211, que liga Baião ao Marco de Canaveses e à autoestrada está, neste momento, cortada ao trânsito.
A EN101 que liga Amarante a Mesão Frio, permitindo a circulação para Baião, também está condicionada.
Cerca das 11 horas estavam ativos os incêndios que tiveram origem no Gôve (mobiliza 82 bombeiros e 23 veículos) e em Águas Mortas, Gestaçô (mobiliza 39 bombeiros e 12 veículos).
“É importante que as populações sigam as orientações das autoridades, nomeadamente no que respeita à proteção contra a exposição ao fumo”, alerta a proteção civil.
Na última madrugada, o presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, admitia pedir às autoridades “o estado de contingência ou até de calamidade”, face à catástrofe dos incêndios que assolam este concelho do distrito do Porto. No entender do autarca a capacidade de colocar os meios no terreno estaria esgotada e com a subida do nível de alerta será possível deitar mão a outros recursos.
Refira-se que o autarca, enquanto presidente da Proteção Civil Municipal, ativou o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC) de Baião, às 13 horas de segunda-feira, o que permitiu, por exemplo, a evacuação preventiva de vários munícipes que estavam em situação de risco iminente. O PMEPC permite também uma maior mobilização de meios.
Admite-se que uma dúzia de casas, algumas que poderão ser de primeira habitação, tenham sido destruídas pelo fogo.
A área já consumida pelas chamas já terá ultrapassado largamente os 700 hectares espalhados por freguesias como Santa Leocádia, Grilo, Ancede e Ribadouro, etc.
Em Amarante e Celorico de Basto foi cortada a circulação na variante do Tâmega entre a rotunda de S. Pedro de Aboim (Amarante) e o aterro sanitário de Codessoso (Celorico de Basto) e devido ao incêndio que lavra na freguesia de Codessoso e localidades próximas. Está também condicionada a circulação na EN 210 entre Lourido e Codessoso.