AMBIENTE. A calamidade do incêndio que afetou a Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira, foi analisada pelo grupo de trabalho Intermunicipal da Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira (PPRSA).
O assunto sentou à volta da mesa da Associação de Municípios do Douro e Tâmega (AMDT), entidade gestora do projeto, os técnicos dos municípios que compõem a PPRSA, o Secretário-geral da AMDT, e os Professores João Honrado e Joaquim Alonso, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, respetivamente.
Segundo as conclusões “observou-se que as áreas de matos e de povoamentos de pinheiro ou eucalipto sofreram danos mais elevados. Por outro lado, as áreas de carvalhal parecem ter ardido com menor severidade, o que pode ter ajudado a reduzir localmente a intensidade do fogo e facilitado o seu combate. Estima-se que quase 10.000 hectares, aproximadamente metade da área total da PPRSA, tenham sido afetados pelos incêndios”, indica fonte da AMDT.
A agenda da reunião também incluiu a apresentação da Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira, detalhando a sua caracterização, os seus limites e o regulamento de gestão já em vigor. Além disso, foi apresentado o protocolo estabelecido entre a AMDT, a Associação BIOPOLIS e a Fundação Belmiro de Azevedo.
De igual modo “foi dado a conhecer o geoportal” da PPRSA que se baseia na identificação de indicadores nucleares e nas metodologias de avaliação correspondentes, essenciais para a AMDT na tomada de decisões na área de implantação da PPRSA. Durante a reunião, “foram analisadas as informações disponíveis no geoportal, os possíveis modelos de administração e as estratégias de monitorização”.
“Após a aprovação do regulamento de gestão, é tempo, agora, de iniciar os trabalhos com a preparação de um plano de gestão, que contemplará um programa anual e plurianual de gestão e investimento para a PPRSA, que será, posteriormente, aprovado pela Comissão Diretiva e o Conselho Consultivo da PPRSA”, conclui a AMDT.