CONGRESSO. O XVI Congresso Português de Psicodrama, contou com duas sessões abertas ao público: a apresentação do livro José Teixeira de Sousa – 40 anos – O Psicodrama como forma de vida” que compila testemunhos do percurso profissional deste psiquiatra e psicodramatista baionense. O arquitecto Eduardo Souto Moura, o jornalista Fernando Alves ou a escritora Pilar Del Rio foram três das figuras notadas neste encontro.
Baião acolheu o XVI Congresso Português de Psicodrama, subordinado ao tema “Liberdade, Encontro e Criação” e que contou com a presença de mais de 120 profissionais da área da saúde mental, vindos de diferentes partes do país.

Uma conferência de Pilar del Rio e um sociodrama dirigido por José Luís Mesquita, ambos explorando o tema “Liberdade, Criação e Encontro”, foram dois dos momentos em destaque no congresso. “Em ambos os momentos, houve grande participação dos cidadãos de Baião. Congratulo-me com o êxito desta realização científica”, referiu José Teixeira de Sousa, presidente da Comissão Organizadora do XVI Congresso Português de Psicodrama.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, José Luís Mesquita, referiu que o congresso “marcou um importante avanço no desenvolvimento científico e prático do Psicodrama e Sociodrama em Portugal”. O responsável destacou “a alta qualidade científica de comunicações e workshops, com contribuições valiosas de especialistas e dos nossos dedicados sócios, proporcionaram momentos de troca e aprendizagem essenciais para manter a vitalidade da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, uma instituição cada vez mais preparada para enfrentar os desafios do século XXI, promovendo práticas inovadoras e de grande relevância para a sociedade”, disse.

O presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, participou na sessão de abertura e referiu que é importante promover o encontro dos cidadãos num tempo em que as redes sociais e a comunicação virtual ganham maior importância, referindo “a necessidade que nos interpela a todos para encontrarmos novos e melhores caminhos para problemas de sempre, mas também para novos problemas, num contexto desafiante de mudanças aceleradas em que vivemos. Promover um maior envolvimento dos cidadãos e das comunidades é um grande desafio para todos”, concluiu.