Orquestra do Norte com salários em atraso

CULTURA. A Comissão de Trabalhadores da Orquestra do Norte denunciou hoje a falta de pagamento dos subsídios de férias e Natal e dos salários de dezembro e janeiro e apelou ao Governo para que ajude a encontrar uma solução.

Segundo a Comissão de Trabalhadores, em comunicado, esta é “uma situação que tem sido recorrente nos últimos 2/3 anos, chegando a receber apenas oito vezes no ano de 2024 em ciclos de 2/3 meses. A agravar a situação, o número de concertos sofreu uma enorme diminuição passando quase a metade do habitual desde 2018”.

A Assembleia Geral de Trabalhadores da Orquestra do Norte, reunida recentemente, em comunicado reconhece o empenho do presidente José Luís Gaspar e congratulando as autarquias de Guimarães, Amarante, Vila Real, Marco de Canaveses, Gaia e as Associações Artística Vimaranense e Setúbal Voz pela continuidade dos contratos-programa únicos no ano de 2024.

No entanto, a Comissão de Trabalhadores destacou que as dificuldades financeiras persistem, atribuindo parte da responsabilidade à gestão anterior pelo elevado endividamento deixado. Desde 2018, a redução do efetivo da orquestra e a mudança na direção artística, sem o conhecimento dos músicos, coincidiram com uma drástica diminuição no número de concertos, agravando as dificuldades1.

Os trabalhadores denunciaram a falta de pagamento dos salários de dezembro e janeiro, dos subsídios de férias e Natal, e a falta de condições da sala de ensaios, que já causaram problemas de saúde. A comunicação com a direção executiva é praticamente inexistente, segundo a Comissão de Trabalhadores1.

A Orquestra do Norte, com 33 anos de história, lançou um apelo à ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, para que ajude a encontrar uma solução urgente para a situação.

António Orlando

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