INCLUSÃO. Projeto partiu do Secretário de Estado da Cultura, Alberto Santos
A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) têm 60 dias para apresentar um protocolo de implementação de um programa nacional de leitura nos hospitais públicos, conforme determinado pelo despacho conjunto das secretarias de Estado da Saúde e da Cultura.

O projeto arrancará como piloto em cinco Unidades Locais de Saúde (ULS) — Tâmega e Sousa, Coimbra, Cova da Beira, Castelo Branco e Alto Alentejo — antes de ser alargado a todo o país. O objetivo é promover a leitura regular entre os doentes internados, contribuindo para a humanização dos cuidados, a recuperação clínica e o aumento da literacia.
O protocolo deverá incluir ações de leitura, a criação de acervos bibliográficos nos hospitais e o envolvimento de autores, mediadores culturais, associações e voluntários. A iniciativa também pretende aproveitar bibliotecas locais para garantir a disponibilidade de livros.
Estudos indicam que a leitura pode reduzir ansiedade, melhorar o estado emocional e fortalecer a adesão ao tratamento, tornando-se uma prática benéfica no contexto hospitalar.