DESPORTO. Amarante volta este sábado, 17 de maio, a ser palco do WRC Vodafone Rally de Portugal, integrando, uma vez mais, um dos troços mais emblemáticos e exigentes da prova.
Com duas passagens programadas — às 10h25 e às 17h55 —, o troço de 22,10 quilómetros é o mais longo da competição e promete momentos de grande espetáculo. Mas o verdadeiro desafio poderá estar fora da pista: garantir que a segurança e o civismo não falham entre os milhares de espectadores esperados.

Desde o regresso do Rally ao norte do país, em 2015, Amarante tem mantido a sua presença no mapa da competição. Este ano, locais históricos como o gancho do Fridão, a Ponte da Guiné e o gancho da Sapinha voltam a ser percorridos, numa secção que exige das equipas não apenas técnica, mas também resistência e gestão tática — elementos decisivos no terceiro dia de prova.
A organização reforçou a acessibilidade com Zonas Espetáculo (ZE) adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida. As localizações podem ser consultadas num mapa interativo com coordenadas para WAZE, disponível no site oficial da prova.

No entanto, é a conduta dos adeptos que está no centro das atenções. A Câmara de Amarante lançou um apelo à responsabilidade dos espectadores, pedindo “comportamentos conscientes tanto do ponto de vista ambiental como da segurança”. Entre as recomendações destacam-se “a permanência nas zonas devidamente sinalizadas, o cumprimento das instruções da GNR e dos Marshalls e a proibição de se aproximar dos carros em caso de acidente”.
O alerta não é novo, mas ganha especial importância num cenário onde o entusiasmo do público muitas vezes desafia os limites da prudência. “Queremos um evento memorável, mas seguro. O sucesso do Rally também depende do comportamento de quem assiste”, sublinha a autarquia.
Com o clima instável a adicionar um grau de incerteza à prova e a diversidade dos pisos a testar os limites dos pilotos, Amarante prepara-se para um sábado intenso — dentro e fora da pista.